sábado, 19 de dezembro de 2009

5 motivos para o cadeirante encher a cara...


- Homogeneizar a sensibilidade - já que ele não sente parte do corpo, é uma boa tomar todas para deixar de sentir também a parte "normal" e poder falar pra todo mundo: "não tô 'tintindo' nada..."



- Não corre o risco de cair - como ele não levanta mesmo, não corre o risco de pagar aquele 'king kong' no meio do bar como costuma acontecer quando o caboclo levanta pra ir ao banheiro e sente o efeito da tontura trocando as pernas e se estabacando no chão 'limpinho' do boteco;



- Não precisa ir ao banheiro - o cadeirante geralmente usa uma bolsa amarrada na canela e ligada ao 'bilau' para receber todo o xixi proveniente da bexiga. Aí pode aproveitar a cachaçada e não precisa sair no meio daquela piada para dar uma mijada;



- Não tem como fazer o quatro - mesmo sob alegações de que está bebaço, não tem como provar, o famoso teste do 'faz o quatro' ele não tem como fazer, aí é só disfarçar, falar que tá sobrio e continuar na manguaça;



- Nunca conheceu uma cadeirante gata como a Luciana da novela e não teve a chance de mandar uma das cantadas de pedreiro cadeirante tipo: "no seu carro adaptado ou no meu?" ou "e aí gatinha, vamos ali fazer um cat?".


E 5 motivos para ele não encher a cara:



- Não cai mas sai rodando em zigue-zague, e a chance de descer ladeira abaixo desgovernado ou bater a cara em algum poste é grande;



- Se algum "amigo" se prontificar em levá-lo pra casa, pode aproveitar que, já que fiofó de bêbado não tem dono, muito menos de bêbado com a sensibilidade reduzida. Nem ardência no dia seguinte o cara vai sentir;




- A bolsa pra xixi tem limite, e se colocar uma muito grande, quando sair do buteco vão pensar que além de cadeirante o cara tá com elefantíase, pois uma perna vai ficar o dobro da grossura da outra;



- Fazer o cat chapado tem tudo pra dar errado, pode errar o buraco ou machucar o bilau, e ainda vai precisar de um balde para esvaziar a bexiga toda;



- Um cara normal já pega baranga quando bebe, imagina um cadeirante, a primeira 'princesa' que cair no colo dele vai virar o 'amor da minha vida'. E se for das 'roliças' ele nem vai perceber, pois não sente as pernas.


Escolha seu motivo, pra beber ou não, pois o importante é cair na farra!

domingo, 29 de novembro de 2009

Dica de economia

Se tem uma característica comum a quase todo brasileiro é a falta de dinheiro. Por isso a maior parte das pessoas adora uma promoção. Mas muita gente vacila achando que sabe tudo de economia e acredita fazer bons negócios quando na verdade está deixando de economizar.

Um exemplo prático vi no supermercado esses dias. Fui comprar meu leitinho diário, ou melhor, cerveja, e reparei nas placas de preço que destacavam aqueles latões, que tem quase meio litro, precisamente 473ml. Teoricamente, comprando um recipiente que tem maior quantidade, o preço por unidade deveria ser menor. Mas não é o que acontece neste exemplo. O latão de Brahma estava saindo a 1,55, fazendo a divisão do preço pela quantidade de mililitros, encontramos o valor de R$ 0,003277, enquanto o preço da lata comum de 350ml estava 1,05, cujo preço unitário é de R$ 0,003 o ml. É mais vantajoso comprar a lata pequena, sem contar que a cerveja no latão esquenta mais rápido.
Então fica aí esta dica de economia (ou de cachaceiro): sempre que for comprar alguma coisa, divida o preço pela quantidade, nem sempre maior quantidade é mais vantajoso.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Orkut, o terror dos safados


Desde que entrei no orkut sempre elogiei o site, sempre achei uma forma muito legal de reencontrar velhos amigos e encontrar pessoas com interesses em comum. Já vi muita coisa legal nele e muita porcaria também, mas isso faz parte de uma rede de relacionamento tão ampla.
Mas o que me intriga é eu ainda ser membro e nunca ter me desligado, depois dos perrengues que passei através dele. Até no acidente que me deixou paraplégico ele tem uma parcela de culpa.
Nas vezes em que me dei mal sempre tinha mulher no meio. A primeira vez foi um scrap de uma ex-namorada dizendo que foi bom me encontrar depois de tanto tempo. Mas a atual namorada da época não tinha ficado sabendo deste encontro, que apesar de ter sido casual e não ter acontecido nada demais, é uma missão impossível explicar pra mulher ciumenta.
Em outra oportunidade um chegado querendo ser simpático falou que me tinha me visto no boteco no dia anterior, mas eu estava "ocupado". Ferro de novo, pra namorada eu tinha ido direto pra casa.
Mas a grande merda que aconteceu deu origem a um término de namoro. Eu estava em Floripa, a namorada em Viçosa. Fui com uns amigos pra Camboriú, eu contei isso, fomos pra uma boate (uma puta boate: Ibiza), e no final, na hora de ir embora, um infeliz da turma resolveu tirar umas fotos aproveitando a decoração do lugar. Foto vai, foto vem, eu me desviando dos flashs, fomos embora.
No dia seguintes, eu no meio da aula e meu celular toca insistentemente. Não atendi, e chegou depois uma mensagem: "Você é foda mesmo, tá tudo acabado." Saí da aula pra entender o recado e a mulé me afirma que viu uma foto minha no orkut beijando uma menina na boate. Tática padrão, neguei até a morte, me confundiu com alguém, mas um detalhei me quebrou: eu estava com uma camisa que tem um detalhe na gola, difícil de se ver por aí. Corri pra internet pra confirmar a cagada: o meu "amiguinho" que tirou as fotos não percebeu que em uma delas, ao fundo, no escuro, estava eu quase engolindo uma loira. O cara nem teve culpa, não tava fácil de enxergar, mas a ninja conseguiu esta peripécia, principalmente por causa do tal detalhe na gola. Mas um aparte: essa menina era ninja mesmo, descobria tudo que eu fazia de errado. Uma vez eu quis guardar um e-mail carinhoso de uma ex-rolo cheia de saudade e salvei na pasta de um programa, tipo um daqueles arquivos que a gente nunca abre: "registre.txt". E não é que a mulé descobriu? Ninja.
E essa mesma ex-namorada participou dos eventos que levaram ao meu acidente. Depois do término, eu de férias em Minas e ela querendo me ver. Eu estava em Juiz de Fora e disse que não ia pra casa dela (em Viçosa) no sábado porque estava cansado. Cheguei no domingo lá pelas duas da tarde, almoçamos, curtimos o dia, e na segunda ela saiu para trabalhar e eu fiquei dormindo. Lá pelas dez da manhã ela chega bufando, repetindo o parecer: você não vale nada, mente pra mim, etc, etc. Eu ainda com sono e lá vem o orkut de novo: ela tinha acabado de ver uma mensagem de uma garota de Juiz de Fora falando assim: "bom restinho de domingo pra voce..." Pronto detonou comigo.
Eu só ia embora na terça, mas admiti o erro, afinal não estávamos namorando, eu não devia explicações, mas realmente menti que ia descansar e fui pra boate com meu irmão e saímos de lá umas quatro da matina, deixei a menina em casa lá pelas seis e meia.
Logo tirei o time pra BH e na saída da cidade, passando pela loja de um amigo vi a moto nova dele reluzente e pensei: "finalmente vou dar uma voltinha na máquina!" Maldita voltinha...

sábado, 14 de novembro de 2009

Teorias

Eu achei que seria um usuário frequente do twiter, já que estou sempre pensando bobagem e coisas engraçadas, mas não tive saco pra ficar acessando e escrevendo. Configurei o celular pra mandar direto dele, mas depois parou de funcionar e não tive saco para arrumar. Estou bem sem saco ultimamente. Assim que não tem jeito de engravidar a mulé mesmo.
Algumas teorias que desenvolvi:
- Teoria dos fisioterapeutas:
Na minha concepção, o fisioterapeuta só fica feliz quando vê água descendo, ou em forma de suor ou, melhor ainda, de lágrima. Portanto, se não estiver suando, pode começar a chorar.
- Teoria da inclusão pela moda:
A moda é uma coisa tão sem limite, tão passível de invenções e ideias escabrosas, que acaba sendo inclusiva. Esse dias eu estava cortando o cabelo e pensei: - se tem uma profissão em que a pessoa não pode sofrer de mal de Parkinson, é cabeleireiro. Mas analisando de outra ótica, hoje em dia pode sim, veja o cabelo destes indivíduos aí em baixo se não foram cortados por um cara com mal de Parkinson:
Pior que é o que tá moda!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Rebatizando

Tive uma idéia tão legal esses dias que acho que vou rebatizar minha gatinha. Ela chama Belinha, é fofo o nome e tudo mas o que criei é mais legal: Christie.
Aí quando alguém perguntar eu falo o nome e completo:
- Essa é a Christie. A gata Christie! (em referência à escritora britânica Agatha Christie)
Mais divertido, né?

domingo, 8 de novembro de 2009

Grandes sacadas

Se tem uma coisa que eu admiro no marketing são as grandes sacadas, daquelas que a gente pensa "putz, como ninguém pensou nisso antes?" Tipo aquelas frases que identificam um produto e ainda o promove.
Também me amarro nas pequenas soluções para o dia-a-dia, coisas que facilitam a vida da gente e resolvem pequenos problemas. Esses dias me deparei com um deles. Precisei colar um velcro na ponta de um tênis e lembrei-me de um tubinho de super-bonder que tinha na geladeira. Peguei o tubo, que estava pela metade, e ao tentar tirar a tampa, percebi que esta havia se colado na ponta, a cola secou e a tampa não saía por nada no mundo. Quem nunca passou por isso?
Aí pensei na solução que outras vezes eu havia feito: cortar o tubinho, usar o que eu precisava e jogar fora o resto. Mas será que não haveria outra forma de usar um pouco e fechar de novo?
A solução que encontrei foi cortar a bundinha do tubo, espremer ao contrário até sair o tanto que eu precisava e depois dobrar de novo a ponta e usar mais algumas vezes quando necessário. É bobo mas resolveu, achei interessante a solução e compartilho aqui. Depois disso já usei mais uma vez, cortei e dobrei de novo. Não é um gênio esse menino?

sábado, 7 de novembro de 2009

Tecnologia

Há muito tempo me apaixonei pela tecnologia, tudo que é gadget ou brinquedinho tecnológico me interessa. E dentro do possível vou adquirindo alguns. Sempre me destaquei entre meus amigos por este interesse e algum conhecimento. O fato é que sempre utilizei ao máximo a tecnologia que tinha à mão, para facilitar tarefas do dia a dia, buscando conforto e praticidade. E muita gente tem ferramentas fantásticas à mão e não usa por não saber ou ter preguiça de ler manual.
E é aí que me diferencio. Sempre leio os manuais dos aparelhos que compro e procuro me inteirar das funções e facilidades que oferecem. O exemplo mais comum é o celular. Tem gente que compra celular caro só porque tá na moda, sem saber que está adquirindo uma ferramenta poderosa que pode facilitar muita coisa.
O primeiro exemplo que cito é o siga-me. Essa função é da operadora, e não do celular, e existe há muitos anos. Quando morei em Coimbra/MG, perto de Viçosa, eu tinha celular e lá não pegava, mas na entrada da cidade pegava. Por um tempo trabalhei em Ervália, e indo de Coimbra pra lá de ônibus, no meio do caminho tinha um lugar que pegava o celular. Neste ponto eu dava siga-me para o escritório de Ervália e na volta dava siga-me pra minha casa em Coimbra. Portanto, eu estava sempre em lugares sem sinal de celular, e a qualquer hora do dia ou da noite quem me ligasse no celular conseguia falar comigo. Bacana, né?
Mas ultimamente uma das coisas que tem impressionado mais meus amigos e parentes é controlar o Computador pelo celular. E consequentemente controlo o som e o vídeo, pois meu notebook é ligado na TV, que é ligada no som. Essa do som também foi uma sacada minha, em 99 comprei um som daqueles com bandeija pra três CDs, controle remoto total, etc. Saquei então que o som tinha entrada de Audio e minha TV tinha saída de áudio, aí foi só comprar um cabo RCA e ligar os dois aparelhos. Os filmes depois disso davam outra emoção, essa é uma ótima solução pra quem não tem grana pra comprar um home theater. Por sorte meu som tem configuração movie, que melhora os graves e agudos para filmes, como um home theater.
Bem, vamos ao celular-controle remoto. Descobri isso em 2007, quando minha namorada trocou o aparelho dela pelo Z530i da Sony Ericsson. Não era top na época, mas tinha algumas funções que me intrigaram. Especificamente a função controle remoto, ao lado do símbolo bluetooth. Peguei o manual e descobri do que se tratava: controle remoto de computador. Comprei um adaptador bluetooth, instalei no notebook e o reconhecimento do celular foi automático. O aplicativo do celular controla o mouse, o Media Player e o Presenter. O mouse funciona normal, tem os dois botões, abre janelas. O Windows Media Player é ótimo pra ouvir músicas e ver filmes, tem mute, avançar e retroceder, pause, e ainda aumenta ou diminui o volume nas teclas do celular. O Presenter não sei o que é, não conheço este programa, mas acho que deve ser tipo power point.
A TV é ligada ao computador por um cabo S-Video (para imagem) e um PS2-RCA (para som, uma ponte é igual fone de ouvido e outra RCA - um vermelho e um branco). Há outras formas de ligar o computador na TV, mas essa é a mais simples (e barata).
Ano passado troquei meu celular por um Sony Ericsson W580, que também tem a função. Nas fotos estou usando-o, dá pra ver que na tela do celular mostra as funções das teclas para controlar o computador. É uma grande sacada, de lá pra cá, aposentei meu aparelho de DVD e só vejo filmes direto do notebook.
Este ano troquei o celular de novo por um Nokia, que não vem com a função. Mas descobri rapidinho um aplicativo que roda nele e é ainda mais completo, a ponto de aparecer na tela do celular parte da tela do computador. E ainda controla power ponit e uma série de programas. Mas isso é assunto pra outro post. Se este interessar alguém mesmo, publico outro.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Nostalgia

Estive na casa da minha sogra neste fim de semana e me deparei com um objeto inusitado: este velocipede de mil novecentos e bolinha, que minha namorada brincava com a irmã quando eram crianças. Não chega a ser nem anos 80, é da década de 70 mesmo. Bateu a maior nostalgia, lembrei-me de empurrar meus irmãos mais novos, e lembrei também de um episódio: certa vez fui empurrar meu irmão num velocipede e empurrei tão forte que ele caiu pra tráz e quebrou o braço. E eu, claro, levei aquela bronca dos pais. E eu todo inocente: "mas foi ele que pediu, não tenho culpa se o moleque não conseguiu controlar e caiu pra tráz..."
O detalhe é que sou quatro anos mais velho que ele, e eu já era maior que os meninos da minha idade, imagine a diferença pro maninho. Geralmente nas nossas brincadeiras ele acabava se machucando, e quando chorava e meu pai vinha quente pra saber o que aconteceu, eu fazia a chantagem:
- Fala que você caiu sozinho, senão te dou porrada depois!
E na maior parte das vezes ele falava isso. Ô maldade...
Detalhe: esse velocípede hoje em dia não passaria em nenhum teste do INMETRO. Cheio de pontas, beiradas cortantes, enferrujável... mas nunca fiquei sabendo de ninguém que morreu por causa de um desses. Não seria algum exagero esse superprotecionismo de hoje?

sábado, 31 de outubro de 2009

Códigos

Ontem fui buscar minha namorada no serviço, e sabendo que ela costuma enrolar um pouco pra sair e me deixa esperando, mandei uma mensagem de texto pra ela assim:
"Toquim que não cresceu. Fura o cano ®."
Na hora ela me ligou e pediu pra traduzir. Óbvio, falei pra ela pensar e depois eu contava.
Não aguentou e logo desceu. Ô bicho curioso que é mulher, impressionante.
Expliquei:
Toquim que não cresceu = Toquim que não ficou alto = Toquim baixo
Fura o cano = Vaza
® = marca registrada = logotipo = logo
E a mensagem ficou:
Toquim baixo. Vaza logo. (Estou aqui em baixo. Vem embora logo.)
Mas fala se não é mais divertido abreviando? E funcionou, ela desceu rapidinho!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Espermograma

Nesta semana estive no Hospital das Clínicas aqui de BH, no laboratório de fertilização, para fazer um exame inicial para realizar fertilização in vitro e possivemente fabricar um herdeiro pra minha fortuna (vai dar pra ele comprar um pão com salame e uma coca-cola).
O exame é o famoso espermograma, pra saber se os espermas tem comido feijão com angu e dão conta de entrar no ovinho da mulé. Meu caso é ainda mais complicado, pois o esperma sai no xixi, e ainda tive que tomar um monte de bicarbonato no dia anterior para diminuir a acidez da urina. Ruim demais da conta. Mas deu tudo certo.
O problema é que eu sempre penso besteira, imagine num consultório destes. Chegou um cara e entregou um potinho pro médico. Pensei em perguntar:
- Que p*** é essa, doutor?
Depois fiquei imaginando o médico chegando em casa e a mulher perguntando:
- Como foi o trabalho hoje, querido?
- Foi uma p***. O dia inteiro. Dei muito esporro nos assistentes e mesmo assim foi uma p***.
Que dureza, heim? Mexendo com isso o dia inteiro. Ainda bem que tem doido pra tudo. Mas pior que médico de fertilização, é o diretor de filme pornô. Chegando em casa:
- Como foi o trabalho, amor?
- Foi foda. De manhã já tava muito foda, à tarde foi mais foda ainda.
E a atriz de filme pornô? Se houver hierarquia entre ela e o ator, complica mais ainda:
- Como foi o trabalho, querida?
- Muito foda. Meu chefe ficou em cima de mim o dia inteiro. E quando eu achei que estava fazendo um bom trabalho, ele resolveu me enrabar de vez, me xingou e me ainda deu um esporro. Foda.
É gente, não reclamem de seus empregos, tem coisa muito pior por aí!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cena meiga

Olha que fofa a minha gatinha lambendo a tampa da lata de leite condensado enquanto eu raspava a mesma com uma colher (coisa de pobre, heim - mas é bom demais). Ah, mas ficou linda a foto, vai!
Detalhe: eu estava justamente escrevendo no blog!

Formaturas na UFV

Eu considero a formatura da Universidade Federal de Viçosa um evento tão fundamental na vida de um "curtidor" quanto carnaval na Bahia, Oktoberfest em Blumenau e reveillon em Floripa (já fiz tudo isso, claro). É uma formatura sem igual no Brasil, já estive em formaturas de dezenas de faculdades, nenhuma se compara à de Viçosa.
Em primeiro lugar, porque formam todos os cursos juntos, em uma só comissão de formatura. No fim do ano chegam a formar mais de 500 alunos de uma vez. Cada um recebe cinco ou mais convites para o baile (depende da comissão e se o aluno aumenta sua cota). Façam as contas e imaginem a quantidade de gente que tem no baile. Mas não significa que é superlotado ou apertado, o baile hoje é feito em um espaço construído pela Universidade que deve caber facilmente umas quatro ou cinco mil pessoas.
É sempre muito bem organizado, as bandas contratadas são de altíssimo nível (às vezes até duas, revezando) e a decoração é um espetáculo. Os alunos ganham garrafas de whisky e costumam levar mais uma ou duas extras. Os familiares vão prestigiar (geralmente os primos mais loucos) e os amigos mais chegados também. Em resumo, a cidade ferve.
Tenho dezenas de histórias divertidas em bailes de formatura (fui a dezenas). A maioria delas envolve altas doses de whisky e mulherada, e eu sempre saía do baile de manhã (não é amanhecendo, é de manhã mesmo, 8, 9, até 10 da manhã). E eu tinha um péssimo hábito, na verdade era uma brincadeira, uma forma de falar que estive no baile: na saída eu pegava um "suvenir" pra levar pra casa. Já levei copo de licor, xícara, pires, copo de chopp pequeno, garfo, essas coisas. Mas eu não era cleptomaníaco, era só pra zuar no outro dia. E eu era estudante, minha república sempre precisava de um utensíliozinho a mais.
Mas uma vez exagerei. Foi o baile que saí mais tarde, ou melhor, cedo, era quase dez da manhã. Levei a namorada em casa e saí de novo pra tomar mais uma com meu irmão e um amigo. Fomos pra um boteco na rodoviária (que fim de carreira...) e decidimos voltar pro baile pra ver se ainda tinha alguém lá. Chegamos lá e só tinham os garçons e faxineiros limpando o local. Como tínhamos algumas latinhas no carro, pegamos três cadeiras para tomar as derradeiras (as saideiras já tínhamos tomado há tempos...).
Bebemos e na hora de ir embora, a brilhante idéia: abre o porta malas que vou levar uma cadeira. Meu irmão abriu, coloquei lá e fomos embora. Tá, não foi bonito, mas convenhamos, sempre tem um tanto a mais de tudo e os caras nem tinham tanto controle assim. Pode até ser que a comissão se responsabilizasse e pagasse o preju, mas na época o pessoal de comissão sempre levava um por fora. De qualquer forma, foi a última vez, depois virei gente grande e parei com essa besteira. Ah, e a cadeira está comigo até hoje! Olha ela aí:

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia mardito

Sabe aqueles dias em que a cada acontecimento você tem a certeza de que não deveria ter saído de casa? Pois é, meu dia começou assim. Primeiro minha empregada me liga dizendo que não ia poder vir pois tinha consulta. Só que ela ia acabar de fazer o almoço que a Gi tinha começado na noite anterior, aí acabei comendo o que tinha mesmo. Depois do almoço, fui me arrumar, trocar de roupa, arrumar as coisas pra sair e no último minuto... vontade de ir ao banheiro. E como sabe pra cadeirante ir ao banheiro é uma novela. Voltei pro quarto, tirei o short e cueca, e passei pra cadeira de banho. Fui pro banheiro, fiz o que tinha que fazer e voltei. Aí já era uma e meia, a hora em que eu devia estar chegando na fisio, mas ia atrasar um pouco, tudo bem. Desci, entrei no carro, desmontei a cadeira, saí, e quando peguei o caminho pra fisio, lembrei que não tinha pego as talas.
Voltei em casa, desmontei cadeira, subi, peguei as talas, e voltei. Entrei no carro, desmontei a cadeira, e saí de novo. Chegando na fisio, a vaga pra deficiente em frente ao prédio estava ocupada. Fui até o outro quarteirão pegar a outra vaga e tinha um senhor acabando de estacionar o carro. Ele desceu e eu já mandei a clássica: o senhor é deficiente físico? E o cara: não, mas vou ali rapidinho... putz, táia o sangue essa hora. Falei pra ele pular fora que eu estava no meu direito e ele tentando me convencer que ia ser rápido. Já tinha uma fila de carro atrás de mim e falei: vou dar a volta e quero minha vaga. Dei a volta e não é que o sacana já estava dentro de uma loja? Parei o carro e enfiei a mão na buzina. O velhinho nem tchum, e fila atrás de novo. Cheguei pra frente, encostei pro povo passar e voltei de ré até a vaga. Aí ele pegou o que tinha comprado e entrou no carro, com aquela cara de bunda, como se estivesse me fazendo um favor, liberando minha vaga finalmente. Fui pra fisio pela rua e um carro quase me pega, saiu de trás de outro na hora que fui atravessar. Depois disso fiquei muito mais atento, a cada passo, ops, rodada eu olhava pra todo lado, e fui pra casa ficar quietinho antes que piorasse as coisas. É, tem dia...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Acessórios de fisioterapia

Na fisioterapia tem alguns acessórios interessantes que ajudam muito no desempenho dos exercícios que nos são passados. O acessório acima mantém as pernas juntas, pois como sabem não temos controle da musculatura, quando sentamos as pernas se abrem na hora. Por isso apelidei carinhosamente o acessório de "desarreganhador".
E tem mais utilidades! Se você é mulher, passa sempre por uma rua escura pra chegar em casa e tem medo de estupro, é só usar o desarreganhador na cintura, quando o tarado atacar é só descer pro joelho, quero ver ele conseguir consumar o ato!!
Na fisio tem também uns cones, usados para treinar controle de tronco. Aconselho inclusive para quem quiser fazer em casa, é só colocar separados de um lado e passar pro outro com a outra mão, girando o tronco. Pra guardar é só colocar um em cima do outro, mas na configuração abaixo me recusei a pegar, pedi para separarem pra mim. Sei lá, vai que interpretam errado...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Intruso

Acho que todo mundo tem histórias do tipo "essas coisas só acontecem comigo". Mas eu tenho tantas assim que sou obrigado a repetir: essas coisas só acontecem comigo. Certa vez fui pra Brasília com meus pais e ficamos na casa de um amigo do meu pai. Na época eu morava em república em Viçosa com três caras de lá, liguei pra um deles (o Paxtel, já falei dele aqui) e combinamos de sair pra tomar umas.
Estávamos de férias da faculdade e o cara estava fazendo estágio em uma empresa de uma cidade satélite (não me lembro qual), saía de casa às 6:30 e pegava dois ônibus para chegar lá oito horas da manhã. Esse dia era uma quinta feira e tinha acabado de chegar um amigo de infância dele na cidade. Combinamos de ir pra um boteco tomar umas, encontramos mais uma meia dúzia de amigos deles e ficamos só no gole. Ficamos naquela toma-uma-conta-causo-toma-mais-uma-mexe-com-a-mulherada até mais de meia noite.
Perto de uma da manhã fomos desfazendo a mesa, muitos trabalhavam no dia seguinte, inclusive o Fabrição. Só que o amigo de infância dele estava de carona, e fomos deixar ele em casa. Aí ele teve a brilhante idéia de escrever uma carta pra um outro que estava no exterior (naquela época o e-mail engatinhava). Entramos na casa do cara e fomos pra sala, onde havia um barzinho, e começamos a tomar whisky. Dose pra cá, dose pra lá, neguim rachando de rir e o tempo passando. Deu três da matina e eu mais preocupado que o Paxtel. Ele nem aí, tomando mais uma, eu também não ia ficar de babá de marmanjo, achei que ele fosse matar o estágio. Acabaram de escrever a carta e fomos embora, já estava amanhecendo, aí falei pra ele me deixar na casa do amigo do meu pai. De repente, deu um lapso de sobriedade no Paxtel e ele resolveu ir pro estágio, senão o professor ia ficar sabendo e ia dar rolo. Beleza, me deixa lá e vai. Ah, mas o pai dele ia precisar do carro. Aí Paxtel teve a brilhante idéia:
- Me leva no ponto onde pego o segundo ônibus, pega o carro, vai pra minha casa, entra e dorme no meu quarto até eu chegar, lá pela uma da tarde.
Beleza, só tinha o pequeno detalhe: a mãe dele mal me conhecia, tinha me visto duas vezes, uma que foi em Viçosa e outra no ano anterior, quando passei por Brasília. Mas, pra quebrar o galho de um chegado a gente corre o risco.
Deixei Paxtel no ponto e fui pra casa dele. Ah, o carro era um Omega, top na época, eu nunca tinha dirigido um. Ah, eu tinha uns 21 ou 22 anos. Ah, não tinha radar de velocidade na época. E, como sabem, eu era meio lesado. Resultado, 180 km/h nas retas monumentais de Brasília. Puro rock and roll. (Paxtel, se estiver lendo, lembre-se que o carro chegou inteiro lá, heim).
Mas não era a maior emoção do dia. Tinha que chegar lá, enfrentar os cachorros dele (um era enjoado que só vendo) e entrar pé ante pé correndo o risco de tomar um tiro. Cheguei, abri o portão eletrônico, coloquei o carro e sai. E lá veio o cachorrinho enjoado latindo pra mim. A sorte é que era daquelas raças de mini-cachorro, nem conseguiu morder meu tênis. Entrei e ouvi um barulho vindo da cozinha. Era a empregada, mas passei batido e ela não me viu.
Entrei e capotei na cama dele, rezando pra ninguém aparecer antes de uma da tarde. Mas lá pelas dez... ouvi a porta se abrindo vagarosamente. Me virei e a porta fechou de uma vez. Levantei com uma preguiça tremenda e chegando perto da porta ouvi a mãe dele falando com a empregada:
- Quem tá no quarto do Fabrício?
- Ué, ouvi ele chegando de carro de manhã, não era ele?
- Ele não é não, o cara tá até com os pés pra fora da cama! Ai meu Deus, quem será?
Nisso eu abri a porta. As duas deram aquele pulo, e antes que ligassem pro 190 eu me identifiquei:
- Sou o Sam, de Viçosa, que mora com o Fabrício, lembra?
Ela me reconheceu e aí foi só contar a história pra ela, que me deixou voltar a dormir.
É, só comigo mesmo...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Smile mamulengo

Olha que legal, achei um smile específico pra quem tá "fudido" mas não perde a alegria de viver! Esse é ainda mais radical, mostrando a língua! É assim que me sinto muitas vezes. Afinal de contas, pra que levar a vida tão a sério, se nascemos de uma gozada?
Portanto, se você conhece alguém que está estropiado, enfaixado, engessado ou caindo aos pedaços, imprime esse smile aí de cima e prega na maca, no gesso, ou espera ele dormir e cola na testa mesmo!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Levado

Meu sobrinho esteve aqui no último fim de semana, ele está com oito meses e já está quase andando. Ele anda segurando nas coisas, sofá, cadeira, tudo que encontra pela frente.
E não é que ele achou minha cadeira para apoiar? Mas quando foi segurar na roda, pegou a calota, que já estava toda quebrada, e caiu no chão com ela na mão. Não machucou, foi em câmera lenta, mas o resultado é este aí de cima. Fica estranho sem a calota, né?
Pensei em procurar outra, não deve ser fácil, mas como vou a Sampa neste fim de semana comprar um cadeira nova, nem vou precisar!
Ah, e quem puder, me mande dicas sobre a cadeira, pretendo comprar uma monobloco (todo mundo fala que é melhor). Se souberem de modelo, tipo de roda, essas coisas, digam nos comments.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Dor de cabeça?

Entre antigas figuras de humor que guardo no meu computador, achei esta que acaba com o problema da "dor de cabeça" das mulheres quando o cara tá animadinho:
No mesmo tema, outro truque divertido para apimentar as coisas...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Execução de cadeirante

Uma das formas mais usadas de execução na idade média foi a forca, em que o povo se juntava na praça para ouvir a sentença e assistir os corpos balançando no ar. Parece divertido, né?
Imaginem se um dos acusados fosse cadeirante? Será que teriam o trabalho de carregá-lo até a forca? Claro que não, a forma mais fácil é construir uma forca adaptada! Era a forma de calar a boca dos cadeirantes da época que viviam reclamando das condições das ruas, prédios e castelos.
Ainda bem que não vivi naquela época...
Me lembrei de um filme que vi há um tempo atrás em que um cadeirante reclamava da injustiça do mundo, e que nem se suicidar ele podia, já que não alcançava o parapeito da ponte para se jogar. Para ele também serve a solução, Tabajara Cadeiration Executeitor!!

sábado, 26 de setembro de 2009

Sampatão

Confesso que relutei muito antes de colocar essa foto aqui, apesar do contexto minimizar o mico, não deixa de ser a foto mais comprometedora que tenho. A mais bichosa, sem dúvida. Vamos ao contexto.
Cidade: Ouro Branco
Época: Início dos anos 80
Evento: matinê de Carnaval
Idade: entre 12 e 15 anos
Sou da época em que o carnaval do interior de Minas era o melhor do Brasil. Sério. Não tinha Salvador, Porto Seguro, Piúma, nada me faria deixar de passar o carnaval em Ouro Branco, cidade em que fui criado, na época tinha menos de 30 mil habitantes. E era mania nacional homem vestir-se de mulher no carnaval para brincar com os amigos e família. Ainda hoje tem muita gente que faz isso.
Pra se ter uma idéia, no carnaval tinha desfile de escola de samba, blocos atrás de trio elétrico, matinê no clube da cidade e carnaval de salão à noite e madrugada. Era bom demais. E neste bendito ano, não lembro exatamente qual, minha mãe e as vizinhas resolveram nos vestir de mulher pra matinê. Eu e mais uns dez amigos, fomos submetidos a sessões torturantes de prova de vestido, maquiagem e até peruca. Maaaaas, como éramos crianças, tudo era festa. Pra completar meu figurino, minha mãe colou um papel nas minhas costas com os dizeres: SAMPATÃO!
Mas fala sério, até que eu seria uma mulher arrumadinha... isso antes de chegar aos 1,95m e sapato 45, aí com certeza eu seria uma mulher desengonçada, ou uma drag queen espalhafatosa. Cruzes!!
Alguns anos depois, adolescente, comecei a frequentar as festas de salão. Tocavam aquelas marchinhas sem parar, o povo fazia trenzinho, rodinhas, casais se pegavam nos cantos, e quase todo mundo cheirava lança perfume. Em um desses anos, se não me engano o último em que passei lá, eu devia ter 17 anos, e eu e meus amigos resolvemos fabricar loló, o alternativo ao lança perfume, caro demais para nós na época. Fomos à farmácia que sabíamos que vendia e compramos o tal do clofórmio.
Fomos pra casa de um de nós cujos pais estavam fora e preparamos a mistura. Usamos halls, perfume de maça e outros sabores para dar um gostinho. E não é que funcionou? O loló ficou de primeira, o difícil foi parar de fazer as "provas" antes de colocar nos vidros de xarope e levar pra festa de carnaval. Neste dia tive uma grande sacada pra conquistar uma menina.
Levei uma meia branca novinha para cheirar o loló, e num determinado momento chamamos algumas meninas para ir até o carro experimentar o alucinógeno. Sentei no banco de trás com uma delas e meu amigo no da frente. Peguei minha meia branca e coloquei em uma ponta pra mim, na outra pra ela. Depois coloquei um pouco mais pro meio pra mim, mais pro meio pra ela... até chegar bem no meio da meia, aí mandei um beijo na boca da menina, que a esta altura não sabia qual era seu nome mais. E pra falar a verdade, nem eu lembro... Ah, os carnavais em Ouro Branco...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Camisola de cirurgia

Tem gente que treme só de ouvir a palavra cirurgia, mas eu já passei por tantas que pra mim é como se fosse fazer uma consulta ou tirar um raio X. Mas fazia um tempinho (mais de 3 anos) que eu não entrava num bloco cirúrgico (alalaooo, ooooo, ooooo) e não tinha que vestir a danada da camisola de cirurgia.
O procedimento já sei de cor, entra na salinha, tira a roupa toda, inclusive a íntima, tira relógio, pulseira, brinco, etc, etc, e veste a camisola de cirurgia, aquela ridícula que fica a bunda de fora se você não amarrar atrás. Deve ter sido algum boiola que inventou aquilo, afinal, porque a abertura é nas costas? Porque muitas vezes as pessoas tem que chamar o enfermeiro (nesses casos é sempre homem) pra amarrar a cordinha enquanto dá uma sacada na bunda do infeliz? As cirurgias, acredito, devem ser na maior parte das vezes feitas pela frente, não justifica a abertura nas costas. Só pra sacanear o cara que, não bastasse se sentir um boi indo pro abatedouro, ainda tem que pagar um ridículo, pois a cordinha não aguenta nem dois minutos amarrada. Você só percebe quando bate aquele vento sul no rego.
Ah, mas comigo é diferente!! Eu estou sempre sentado, ninguém vai ficar vendo minha bunda!! Peguei a camisola, a touquinha e mais duas touquinhas pros pés. Já tinha visto chinelo, mas touquinha pros pés foi a primeira vez. O enfermeiro já veio engraçadinho pra cima de mim, perguntando se consigo tirar a roupa e vestir a outra sozinho. COM CERTEZA, falei puxando cortininha. Tirei a roupa, já fui sem cordão nem relógio porque sei que tem que tirar tudo, coloquei a camisola... e lembrei que é ainda mais difícil amarrar atrás na cadeira de rodas. Mas eu ia tentar até a morte.
Percebendo minha demora o cara já veio se oferecendo: quer que eu amarre pra você? Como eu já estava quase enroscando nos panos, fui obrigado a aceitar. Mas pelo menos encostei a bunda no encosto da cadeira pra evitar a "sacada" do rapaz alegre. Bumbum que mamãe passou talco marmanjo nenhum fica manjando não.
Beleza, camisolinha no jeito, pra variar ficou um pouquinho curta, um palmo acima do joelho, e saí todo feliz pra sala de espera, já que ninguém ia ver minha bunda. Tô tranqüilo sentado lá e percebi uma inquietação da menina que estava na minha frente, um misto de surpresa e excitação, vontade de rir, revirando os olhinhos... aí percebi que, como eu estava sentado, o que estava aparecendo era o Big John e suas bolotas adestradas. Maravilha, espetáculo completo, e a mocinha nem desviava o olhar. E a provável mãe dela, ao lado, descobriu o motivo da alegria e mandou uma olhada daquelas tipo raio laser, senti até calor. Discretamente dei uma puxada na camisola pra ver se descia um pouco, e coloquei a mão entre as pernas pra acabar com a festa da platéia. Bom, pelo menos foi melhor que mostrar a bunda. E ganhei duas fãs de carteirinha, que não tiraram o olho de mim até eu ir embora.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Debrida... o que?

Tratando da minha escara o cirurgião plástico recomendou fazer um debridamento cirúrgico. Na hora soltei a frase do título: o que?? Explicou o procedimento, disse que eu precisava internar e ir pro bloco cirúrgico (sempre que ouço isso penso num monte de médico com touca colorida atrás do trio elétrico no carnaval). No fim das contas, perguntei: vai tirar essa casca, não é? Sim, disse o médico.
Conclusão: assim como paliativo é uma forma chique de dizer gambiarra, debridamento é uma forma chique de dizer "arrancar a casquinha", né? Antes que o médico me batesse eu saí correndo - ou melhor, rodando. E espero que ele não leia esse post...

domingo, 20 de setembro de 2009

Vantagens de ser casado

A primeira pergunta óbvia para quem lê o título é: E TEM ALGUMA???
Teoricamente sim. Além das óbvias "é mais econômico" e "é mais cômodo" descobri hoje uma atividade impensável de se fazer quando eu era solteiro: acompanhar a mulher em uma loja de departamentos pra mulher. Pra não ficar no lenga-lenga olha roupa, escolhe, prova, procura uma calça, escolhe, prova, e por aí vai, o legal é ser cavalheiro e sugerir que ela escolha todas as peças de roupa que interessar enquanto você segura para ela experimentar tudo depois. Aí tem uma vantagem em ser cadeirante, podemos colocar as roupas todas no colo e, enquanto você conseguir enxergar o caminho, não incomoda.
Aí vem a parte boa: os provadores. Essas grandes lojas hoje em dia tem provadores gigantes, umas quinze ou vinte portinhas cobertas por panos que teimam em deixar frestas à vista. E como sempre tem espelho dos dois lados, rola um voyer básico. Aí você só precisa encontrar um lugar estratégico enquanto vai passando as roupas pra sua mulher vestir. É bom demais. O entra e sai de cocotinhas, as portinholas sempre deixado uma desprevenida à vista, e só o ambiente lotado de mulher já é uma experiência maravilhosa. Pena que, aí vem a desgraça, é só pra olhar. Mas pra quem é casado, essa proximidade já satisfaz e deixa o cara imaginativo e animadinho o resto do dia. E à noite...
Mas tem que tomar o cuidado de não deixar sua mulher perceber sua cara de safado enquanto olha de cima a baixo toda mulher que entra. A sugestão é ir de boné, e ficar com a cabeça baixa, quando ela chamar, você vira na hora e fala: "nossa, esse ficou lindo..."
Para reafirmar o tópico, vantagens de ser casado, aí vão dez:

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Rock in Rio II

EU FUI!! E pirei o cabeção. Era 1991, eu tinha 17 anos e curtia rock pesado. Gostava muito de Guns and Roses, estavam no auge, mas ouvia também Megadeth, Metallica e Sepultura. Eis que surge a chance de ir ao Rock in Rio II. Eu morava em Ouro Branco, a 100km de BH, e chamei um amigo, pra deixar a mãe menos preocupada, e combinamos de ir num ônibus que vinha de BH. Fizemos as reservas para o dia do metal, que incluía Megadeth, Sepultura e Guns and Roses, e esperamos ansiosamente os ingressos.
Mas na semana anterior ao grande dia... meu amigo desistiu. Minha mãe ficou doida, eu não podia ir sozinho, pois não conhecia ninguém. Tadinho de mim, 1,95m, desamparado, largado, sem nenhum amiguinho pra proteger. Foi assim que convenci a ela me deixar ir sozinho mesmo.
No dia eu tava que era só ansiedade, meu pai me levou na BR pra pegar o ônibus, lá pelas dez da manhã. Os shows começavam às 18:00 e iam sabe-se lá até que hora. Chegou o ônibus, lotado, parou no ponto e a primeira figura que apareceu quando a porta se abriu era um cara com os cabelos compridos que estava com uma camisa branca com os seguintes dizeres:
Já achei show de bola o trocadilho da camisa do cara e embarquei todo empolgado. Fui conhecendo a galera, a maior parte entre 18 e 25 anos. Já fiz amizade de cara com o cara da LSD e três meninas de Lafaiete. Ônibus com jovens indo pra festa sabem como é, pau quebrando o tempo todo, música, zoação, um grande barato. Chegamos ao Rio, demos uma parada pra lanchar e partimos pro Maracanã. Eu nunca havia entrado no estádio, e era tudo novidade. O maior estádio do Brasil, adaptado para receber o Rock in Rio, com um mega palco em uma das extremidades e a grama coberta por um tablado. Chegamos às 18:10 e o Sepultura já estava começando a tocar. Fomos para o mais próximo possível do palco nos instalmos lá, eu o LSD, um cara de Ouro Preto e as três meninas. Eu estava de camiseta K&K (lembram disso?) e um boné camuflado. Curtimos o show, e começou a encher cada vez mais. A sequência de shows foi a seguinte:
  • Sepultura
  • Lobão
  • Megadeth
  • Queensrÿche
  • Judas Priest
  • Guns and Roses
O Megadeth já impressionou. Bateria cheia de correntes, umas caixas tipo exportação compondo o palco, e o vocalista que mais parecia grunhir e morder o microfone do que cantar. Bem, na época eu curtia. A banda seguinte eu nunca tinha ouvido falar, mas também era boa. Na hora do Judas Priest... O palco se apagou, rolou um suspense, e de repente começou um barulho de motor ligando. Motor de moto. Ligou e começou a acelerar. De repente, o palco, que era uma estrutura grande que estava coberta ao fundo, se abriu e apareceu o facho de luz de uma Harley Davidson que entrou no palco acelerando forte. Era o vocalista, que deu mais uma acelerada forte no motor, que já emendou com a guitarra e começou a primeira música. Pauleeeeeraaaaa!!!! Foi o show pirotécnico mais louco que vi na vida, tinha uns "raios laser" que atravessavam por cima da multidão e projetavam do outro lado do estádio, um espetáculo. Uma dessas formou uma espécie de rede por cima do povo, show.
Detalhe: ao nosso redor foram chegando os Head Bangers, metaleiros barra pesada da época. Aquela densidade demográfica próximo a 10 pessoas por metro quadrado, e os caras resolveram abrir uma rodinha na base da cutuvelada. Deu certo, ficou uma roda e os caras curtindo geral, meio dançando, meio dando porrada, coisa mais louca. Estávamos na beira da roda e entrei no esquema, tá na chuva é pra molhar. Ah, estava sendo transmitido ao vivo, e minha mãe não aguentou acompanhar e dormiu. Ainda bem, porque eu apareci várias vezes na televisão, dançando que nem um animal no meio dos metaleiros. Se minha mãe tivesse visto, desmaiava.
O último show foi do Guns N' Roses, o Slash era um dos melhores guitarristas do mundo, deu um solo bem na minha frente, a uns cinco metros, eu não consegui acompanhar os dedos do cara. Putz, curti demais da conta. Saímos do Maracanã às três e meia da manhã, tomei um litro de refri de uma vez (eu não bebia) e fomos pro busão encarar a viagem de volta. Cheguei em casa exausto e cheio de história pra contar. Inesquecível!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Utilização correta da vaga para deficientes

Esse sim fez a coisa certa, afinal o desenho é de uma pessoa em uma cadeira de rodas, nada mais justo do que estacionar a cadeira no lugar próprio. Só queria saber onde ele arrumou esse alarme, quero colocar um na minha!!!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Roho de pobre

Por falta de $oportunidade$ não posso comprar a famosa almofada de ar Roho, que tem vários gominhos que massageiam a sua bunda enquanto você passa horas sentado. Mas não me dei por vencido e busquei uma alternativa, um paliativo (palavra bonita pra falar gambiarra sem parecer peão de obra).
Assim encontrei, em uma dessas casas de material ortopédico (que já me conhecem pelo nome) a almofada de água. A idéia é encher até a metade com água e tirar o ar restante, e colocar no assento da cadeira de rodas, para aliviar o popô. Mas pensei, será que só com ar funciona? Fiz o teste, enchi até a metade com ar (não me pergunte como medi) e sentei em cima. E não é que o troço funcionou? Quando vou pra aula dá pra rebolar, por o peso em um lado da bunda, por no outro e serve para aliviar bem a pressão e as dores. E olha que estou com uma escara de estimação que, mesmo passando oito horas sentado na sala de aula, está melhorando.
Mas não é só isso! Este maravilhoso produto pode ser adquirido nas casas especializadas por apenas 17,00 reals! Não é incrível? Então, você que é mal das pernas em dois sentidos, como eu, corre já pra uma loja e compre o seu!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Crash Test com cadeira de rodas

Vejam como é importante o cinto de segurança, até em cadeira de rodas tem que usar!
Imagina se você está descendo a mil por hora uma ladeira e de repente dá de cara com um carro na esquina. Se não estiver usando o cinto de segurança, vai voar longe! E acabar de se estrupiar de vez!
Amiguinhos encadeirados, instalem já o cinto de segurança Tabajara!!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A TV cor de rosa

Minha família toda é de administradores, pai, mãe, eu e minha irmã, mas como toda família tem uma ovelha negra (nesse caso, rosa), meu irmão resolveu fazer arquitetura. Ainda bem, pois este é um dos casos em que a gente vê que não poderia ter seguido outra carreira, não precisou nem de teste vocacional. Desde criança o cara gosta de desenhar, pintar, inventar e viaja na maionese que é uma beleza. E é um cara tranquilão, da paz, e de uma velocidade de fazer inveja ao bicho preguiça. Nós sempre zuamos com ele neste sentido, e meu pai exemplifica bem: se ele casar com uma mulher ansiosa, ela morre do coração em menos de três meses. Concluo portanto que ele é perfeito, pois a pressa, que não faz parte do vocabulário dele, é inimiga da perfeição.
Mas o que mais gera sacanagem mesmo é o fato de ser arquiteto. A piada mais velha é aquela de que ele "não foi tão macho pra fazer engenharia nem tão bicha pra fazer decoração", mas há sempre espaço para novas idiotices.
Como se não bastasse todo mundo zoar meu irmão por causa da profissão, minha mãe emprestou pra ele usar em Floripa, onde fez mestrado, a televisão cor-de-rosa dela. Aí que eu percebi o quanto meu irmão tem lábia pra conquistar mulher. Imaginem a cena:
Ele chega na balada em Floripa, estuda o ambiente e começa a encarar uma gatinha. Ela vê o cara alto, boa pinta, e dá mole. O rapaz chega junto. Começam a conversar e ela pergunta o que ele faz. Responde:
- Faço mestrado em arquitetura na UFSC.
Hm, pensa a menina, a moçoila é arquiteta. Mas se chegou junto, vai ver gosta de mulher.
Papo vai, papo vem, o garoto parte pra cima. Agarra daqui, agarra dali, e a gata pensa:
- Dei sorte, um arquiteto macho! Uhuuu!
Fim de noite, ele chama ela pra ir à casa dele (aí já vem lábia, pois ele não tinha carro lá. Pra convencer a ir de busão...)
Chegam na casa do cara, mora sozinho, o apê arrumadinho mas sem indícios de viadagem. Mais uns pegas na sala e o cara arrasta a guria pro quarto. A mulher entra, e dá de cara com a TV cor-de-rosa. Empurra o cara na cama e esbraveja:
- Pô, sabia que estava tentando me enganar. Arquiteto com TV cor de rosa? Tô fora, até mais "amiga"!
Depois dessa, se ele convencia a menina a ficar, haja lábia!!

É brincadeira, na real ele aproveitou a falta de homem no curso e deitou o cabelo, e eu admiro pra caramba a profissão do meu brother, tenho o maior orgulho dele! Ae mestre Mumu!!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Amor, eu quero amá-la!

Cheguei em casa, todo romântico, cheio de amor pra dar, entrei no quarto bem devagarzinho, e cochichei baixinho no ouvido de minha mulher:
- Querida, eu quero amá-la.
Ela, que estava cochilando, com a voz embolada, responde:
- Sua irmã pediu a mala emprestada. Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
- Não é isso querida, hoje vou amar-te.
- Por mim, você pode ir a marte, a júpiter, a saturno e até à puta que pariu, desde que me deixe dormir em paz.

Depois falam que não somos românticos...
Mas tem um jeito de saber quem te ama de verdade. É só fazer o seguinte teste:
1 – Tranque teu cachorro e tua mulher no porta-malas do carro.
2 – Aguarde exatamente uma hora (uma hora mesmo, senão o teste não dá certo).
3 – Abra o porta-malas do carro.
4 – Veja quem estará feliz em te ver novamente.

Funciona que é uma beleza!

Brasileiro faz 16,7km por litro de cerveja

Veja como o Brasileiro é Econômico!!

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Um estudo recente conduzido pela Universidade Federal de São Paulo
mostrou que cada brasileiro caminha em média 1.440 km ao ano.

Outro estudo feito pela Associação Médica Brasileira mostrou que o brasileiro
consome, em média,
86 litros de cerveja ao ano.


A conclusão é animadora: o brasileiro faz
16,7 km por litro.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Piadas do mal

- Como se chama um homem inteligente em Portugal?
Turista.

- Qual é a definição de 'fazer amor'?
Uma coisa que as mulheres fazem enquanto os homens estão trepando.

- Qual a punição por bigamia?
Duas sogras

- Porque o peido tem cheiro ?
Para que os surdos também possam apreciá-lo.

- Qual é a semelhança entre os furacões e as mulheres?
Ambos chegam quentes e úmidos, e quando vão embora, levam seu carro e sua casa.

- O que é que um Padre e uma árvore de Natal têm em comum?
As bolas só servem para enfeitar.

- Porque o 'Globo Esporte' não passa na Etiópia?
Porque começa depois do almoço.

- Qual é a diferença entre a Puta e o Sábio?
Pelo sábio, passam muitas coisas pela cabeça, e pela puta, passam muitas cabeças pela coisa.

- O que é a 'meia idade' ?
É quando o trabalho dá menos prazer, e o prazer dá mais trabalho.

- Como é que um homem ajuda na limpeza da casa ?
Levantando os pés para a mulher passar o aspirador de pó.

- Quando é que o homem abre a porta do carro para uma mulher ?
Quando o carro é novo, ou a mulher é nova.

- O que foi que uma nádega disse para a outra ?
Que merda é essa que está acontecendo entre nós?

- O que a diarréia disse para o peido?
Vai na frente que você tem buzina e eu tô sem freio.

- Qual a semelhança entre as mulheres e as geladeiras?
É que nas duas, você coloca a carne para dentro e deixa os ovos na porta.

- Qual é a semelhança entre o 69 e um apartamento de fundos na Vieira Souto?
Ambos são maravilhosos, mas a vista é um cu.

- O que dá um cruzamento de um cearense com um argentino?
Um porteiro que acha que é dono do prédio

Como tratar as mulheres

Muita gente fica falando que eu era um sacana, cachorro, safado, que sempre traía as namoradas. Não é bem assim não, eu sempre fui fiel às minhas três ou quatro namoradas. E assim que terminava com uma, já colocava outra no lugar, para não dar margem e dizer que eu só queria farra. Sempre fui namorador, tive longos relacionamentos. E pode pesquisar, todas foram muito felizes. E pouquíssimas vezes descobriram alguma coisa extra-conjugal.
Mas nas vezes que descobriram... Numa dessas, eu havia me mudado para Floripa e a namorada ficou em Viçosa. Lá eu fiz amigos, amigas, e uma de minhas amigas era de Balneário Camboriú. Fomos um fim de semana pra lá curtir uma boate, ou melhor, "a" boate. O nome é Ibiza, com uma área muito grande, dá até pra se perder lá dentro. Tinha até aqueles mini-
queijos suspensos com lindas mulheres dançando. Curtimos a noite, dançamos bastante, e no final um do grupo resolveu tirar umas fotos para colocar no orkut. Fomos embora, umas cinco da matina, e no outro dia de volta a Floripa. Na segunda feira seguinte, eu no meio da aula e o celular tocou. Saí para atender e era a namorada, furiosa, falando que eu não presto, que sabia que eu não ia aguentar, e antes que eu usasse o velho método de negar até a morte, ela disse que tinha um foto minha no orkut beijando uma menina. Sem acreditar corri pro laboratório de
informática e vi na página de um amigo uma foto dele na boate e ao fundo meio escuro, eu
lascando um beijo na boca. Ainda tentei usar a técnica de negar até a morte, mas a camisa que eu estava tinha um detalhe na gola que acabou de me entregar. Depois disso entrei pra comunidade "o orkut fudeu minha vida".
Minha fisioterapeuta me fala que eu sou assim porque nunca tive uma mulher que me esnobou, pisou em mim. Realmente não tive, mas também não tive 100% de sucesso nas minhas investidas, só uns 97% mais ou menos.
O que acontece é que peguei confiança cedo demais, minha primeira namorada firme tinha sido miss da cidade que eu morava, era uma das mais gatas da cidade. Cheguei em Viçosa, e as coisas começaram a acontecer, fui pegando mais know how e desenvolvendo minhas táticas de guerra, ops, de conquista.
Com o tempo aprendi à excelência do que as mulheres gostam. Sei o quanto é importante dar atenção, ouvir, fazer um agrado, ouvir, ser carinhoso, ouvir e... ouvir. Prestando atenção, senão não vale. E é incrível como um pequeno gesto ou uma pequena observação causa uma reação positiva em uma mulher. Comprar um simples bombom ou reparar em uma roupa nova conta pontos pra caramba.
Também é importante descobrir o que ela gosta, o que faz ela feliz, em TODOS os sentidos. E investir nisso. Em resumo, é só ser romântico, gentil, carinhoso, atencioso, companheiro e, claro, uma fera na cama. Aí elas ficam na mão, uma vez dominadas a gente pode dar aquelas escapadas básicas, encontrar os amigos, e voltar com uma desculpa esfarrapada que tá tudo bem. Mas tem que ser bem feito, claro. E fazemos o que quiser, como o bonequinho da imagem lá de cima. Se não der certo, a saída é resolver como o bonequinho da imagem de baixo, quem sabe assim você consegue comprar sua liberdade?
Meninas, o texto é ficção, só uma brincadeira, não venham com dez pedras na mão não, heim!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ótima ideia!!

Vou pintar minha cadeira de branco já já! Vai ficar ainda mais fácil disfarçar!

Retardados. Todo mundo conhece um.

É velha mas engraçada. Deparei com essa imagem hoje e resolvi publicar aqui. A cara da coruja da esquerda é impagável. E é a pura verdade. Quem não conhece um retardado? Eu não só conheço como sou um deles. Admito. Conheço até algumas retardadas, até no sul do país.
E tem aquela famosa pesquisa: um em cada quatro seres humanos é retardado. Fique de olho em três amigos seus, se eles parecerem normais, o retardado é você.
Ah, mas é bom demais ser assim, né? Se você disse sim, bem vindo ao clube!!

Taiô o sangue

Uma virtude que cadeirantes desenvolvem é evitar taiá o sangue. Ou como dizem no sul, ficar puto da cara. Em bom português, perder a paciência. Ficar bravo pra cacete. Ficar muito nervoso, sofrer dos nelvo. Dar piti (esse é pras moçoilas).
Isto porque quando um cadeirante resolve (ou precisa) fazer as coisas sozinho, uma simples troca de roupa pode se tornar um exercício de paciência. Puxa daqui, puxa dali e o diabo da calça não chega no lugar. Se estica, se torce todo, aí vê que o pé está em cima da barra da calça. Aí finalmente o cara consegue se vestir e descobre que a calça está manchada. Tem que fazer tudo de novo. É pra matar de raiva qualquer cristão.
E quando vamos ao banheiro? Estaciona ao lado da cadeira de banho, passa pra ela, tira a roupa (leva só uns 10 minutos), toca pro banheiro, e quando chega lá descobre que esqueceu de pegar a sonda, ou um sabonete, ou shampoo. Tem que voltar pro quarto, às vezes voltar pra cadeira de rodas, buscar o que faltou, e voltar tudo de novo. Haja saco.
Comigo o pior é quando me deito no sofá. Desco da cadeira, coloco as pernas pra cima, me viro, me ajeito, e... descubro que esqueci de pegar a garrafa de água. Ou o telefone. E a gente só descobre isso depois que acaba de se ajeitar. Aí tem que voltar tudo de novo.
No início neguim xinga a própria décima geração. Berra, faz pirraça, desiste de sair, chuta o balde, ops, chutar não dá não, então dá um tabefe no balde. Mas com o tempo aprendemos que não adianta ficar brabo. O troço dá errado uma vez, tenta de novo. Deu errado de novo, tenta mais uma vez. Da terceira vez em diante, respira fundo e faz com calma, aí as coisas acabam funcionando. E isso é uma virtude. Aprendemos a ter a famosa "paciência de Jó". E afinal, quem é esse Jó, heim?
Por isso dedico este post à paciência gigantesca que os cadeirantes aprendem a ter. E isso é bom para outras situações da vida. Mesmo porque se o cara não aprende a ser paciente, morre do coração. Ou de raiva.