domingo, 29 de novembro de 2009

Dica de economia

Se tem uma característica comum a quase todo brasileiro é a falta de dinheiro. Por isso a maior parte das pessoas adora uma promoção. Mas muita gente vacila achando que sabe tudo de economia e acredita fazer bons negócios quando na verdade está deixando de economizar.

Um exemplo prático vi no supermercado esses dias. Fui comprar meu leitinho diário, ou melhor, cerveja, e reparei nas placas de preço que destacavam aqueles latões, que tem quase meio litro, precisamente 473ml. Teoricamente, comprando um recipiente que tem maior quantidade, o preço por unidade deveria ser menor. Mas não é o que acontece neste exemplo. O latão de Brahma estava saindo a 1,55, fazendo a divisão do preço pela quantidade de mililitros, encontramos o valor de R$ 0,003277, enquanto o preço da lata comum de 350ml estava 1,05, cujo preço unitário é de R$ 0,003 o ml. É mais vantajoso comprar a lata pequena, sem contar que a cerveja no latão esquenta mais rápido.
Então fica aí esta dica de economia (ou de cachaceiro): sempre que for comprar alguma coisa, divida o preço pela quantidade, nem sempre maior quantidade é mais vantajoso.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Orkut, o terror dos safados


Desde que entrei no orkut sempre elogiei o site, sempre achei uma forma muito legal de reencontrar velhos amigos e encontrar pessoas com interesses em comum. Já vi muita coisa legal nele e muita porcaria também, mas isso faz parte de uma rede de relacionamento tão ampla.
Mas o que me intriga é eu ainda ser membro e nunca ter me desligado, depois dos perrengues que passei através dele. Até no acidente que me deixou paraplégico ele tem uma parcela de culpa.
Nas vezes em que me dei mal sempre tinha mulher no meio. A primeira vez foi um scrap de uma ex-namorada dizendo que foi bom me encontrar depois de tanto tempo. Mas a atual namorada da época não tinha ficado sabendo deste encontro, que apesar de ter sido casual e não ter acontecido nada demais, é uma missão impossível explicar pra mulher ciumenta.
Em outra oportunidade um chegado querendo ser simpático falou que me tinha me visto no boteco no dia anterior, mas eu estava "ocupado". Ferro de novo, pra namorada eu tinha ido direto pra casa.
Mas a grande merda que aconteceu deu origem a um término de namoro. Eu estava em Floripa, a namorada em Viçosa. Fui com uns amigos pra Camboriú, eu contei isso, fomos pra uma boate (uma puta boate: Ibiza), e no final, na hora de ir embora, um infeliz da turma resolveu tirar umas fotos aproveitando a decoração do lugar. Foto vai, foto vem, eu me desviando dos flashs, fomos embora.
No dia seguintes, eu no meio da aula e meu celular toca insistentemente. Não atendi, e chegou depois uma mensagem: "Você é foda mesmo, tá tudo acabado." Saí da aula pra entender o recado e a mulé me afirma que viu uma foto minha no orkut beijando uma menina na boate. Tática padrão, neguei até a morte, me confundiu com alguém, mas um detalhei me quebrou: eu estava com uma camisa que tem um detalhe na gola, difícil de se ver por aí. Corri pra internet pra confirmar a cagada: o meu "amiguinho" que tirou as fotos não percebeu que em uma delas, ao fundo, no escuro, estava eu quase engolindo uma loira. O cara nem teve culpa, não tava fácil de enxergar, mas a ninja conseguiu esta peripécia, principalmente por causa do tal detalhe na gola. Mas um aparte: essa menina era ninja mesmo, descobria tudo que eu fazia de errado. Uma vez eu quis guardar um e-mail carinhoso de uma ex-rolo cheia de saudade e salvei na pasta de um programa, tipo um daqueles arquivos que a gente nunca abre: "registre.txt". E não é que a mulé descobriu? Ninja.
E essa mesma ex-namorada participou dos eventos que levaram ao meu acidente. Depois do término, eu de férias em Minas e ela querendo me ver. Eu estava em Juiz de Fora e disse que não ia pra casa dela (em Viçosa) no sábado porque estava cansado. Cheguei no domingo lá pelas duas da tarde, almoçamos, curtimos o dia, e na segunda ela saiu para trabalhar e eu fiquei dormindo. Lá pelas dez da manhã ela chega bufando, repetindo o parecer: você não vale nada, mente pra mim, etc, etc. Eu ainda com sono e lá vem o orkut de novo: ela tinha acabado de ver uma mensagem de uma garota de Juiz de Fora falando assim: "bom restinho de domingo pra voce..." Pronto detonou comigo.
Eu só ia embora na terça, mas admiti o erro, afinal não estávamos namorando, eu não devia explicações, mas realmente menti que ia descansar e fui pra boate com meu irmão e saímos de lá umas quatro da matina, deixei a menina em casa lá pelas seis e meia.
Logo tirei o time pra BH e na saída da cidade, passando pela loja de um amigo vi a moto nova dele reluzente e pensei: "finalmente vou dar uma voltinha na máquina!" Maldita voltinha...

sábado, 14 de novembro de 2009

Teorias

Eu achei que seria um usuário frequente do twiter, já que estou sempre pensando bobagem e coisas engraçadas, mas não tive saco pra ficar acessando e escrevendo. Configurei o celular pra mandar direto dele, mas depois parou de funcionar e não tive saco para arrumar. Estou bem sem saco ultimamente. Assim que não tem jeito de engravidar a mulé mesmo.
Algumas teorias que desenvolvi:
- Teoria dos fisioterapeutas:
Na minha concepção, o fisioterapeuta só fica feliz quando vê água descendo, ou em forma de suor ou, melhor ainda, de lágrima. Portanto, se não estiver suando, pode começar a chorar.
- Teoria da inclusão pela moda:
A moda é uma coisa tão sem limite, tão passível de invenções e ideias escabrosas, que acaba sendo inclusiva. Esse dias eu estava cortando o cabelo e pensei: - se tem uma profissão em que a pessoa não pode sofrer de mal de Parkinson, é cabeleireiro. Mas analisando de outra ótica, hoje em dia pode sim, veja o cabelo destes indivíduos aí em baixo se não foram cortados por um cara com mal de Parkinson:
Pior que é o que tá moda!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Rebatizando

Tive uma idéia tão legal esses dias que acho que vou rebatizar minha gatinha. Ela chama Belinha, é fofo o nome e tudo mas o que criei é mais legal: Christie.
Aí quando alguém perguntar eu falo o nome e completo:
- Essa é a Christie. A gata Christie! (em referência à escritora britânica Agatha Christie)
Mais divertido, né?

domingo, 8 de novembro de 2009

Grandes sacadas

Se tem uma coisa que eu admiro no marketing são as grandes sacadas, daquelas que a gente pensa "putz, como ninguém pensou nisso antes?" Tipo aquelas frases que identificam um produto e ainda o promove.
Também me amarro nas pequenas soluções para o dia-a-dia, coisas que facilitam a vida da gente e resolvem pequenos problemas. Esses dias me deparei com um deles. Precisei colar um velcro na ponta de um tênis e lembrei-me de um tubinho de super-bonder que tinha na geladeira. Peguei o tubo, que estava pela metade, e ao tentar tirar a tampa, percebi que esta havia se colado na ponta, a cola secou e a tampa não saía por nada no mundo. Quem nunca passou por isso?
Aí pensei na solução que outras vezes eu havia feito: cortar o tubinho, usar o que eu precisava e jogar fora o resto. Mas será que não haveria outra forma de usar um pouco e fechar de novo?
A solução que encontrei foi cortar a bundinha do tubo, espremer ao contrário até sair o tanto que eu precisava e depois dobrar de novo a ponta e usar mais algumas vezes quando necessário. É bobo mas resolveu, achei interessante a solução e compartilho aqui. Depois disso já usei mais uma vez, cortei e dobrei de novo. Não é um gênio esse menino?

sábado, 7 de novembro de 2009

Tecnologia

Há muito tempo me apaixonei pela tecnologia, tudo que é gadget ou brinquedinho tecnológico me interessa. E dentro do possível vou adquirindo alguns. Sempre me destaquei entre meus amigos por este interesse e algum conhecimento. O fato é que sempre utilizei ao máximo a tecnologia que tinha à mão, para facilitar tarefas do dia a dia, buscando conforto e praticidade. E muita gente tem ferramentas fantásticas à mão e não usa por não saber ou ter preguiça de ler manual.
E é aí que me diferencio. Sempre leio os manuais dos aparelhos que compro e procuro me inteirar das funções e facilidades que oferecem. O exemplo mais comum é o celular. Tem gente que compra celular caro só porque tá na moda, sem saber que está adquirindo uma ferramenta poderosa que pode facilitar muita coisa.
O primeiro exemplo que cito é o siga-me. Essa função é da operadora, e não do celular, e existe há muitos anos. Quando morei em Coimbra/MG, perto de Viçosa, eu tinha celular e lá não pegava, mas na entrada da cidade pegava. Por um tempo trabalhei em Ervália, e indo de Coimbra pra lá de ônibus, no meio do caminho tinha um lugar que pegava o celular. Neste ponto eu dava siga-me para o escritório de Ervália e na volta dava siga-me pra minha casa em Coimbra. Portanto, eu estava sempre em lugares sem sinal de celular, e a qualquer hora do dia ou da noite quem me ligasse no celular conseguia falar comigo. Bacana, né?
Mas ultimamente uma das coisas que tem impressionado mais meus amigos e parentes é controlar o Computador pelo celular. E consequentemente controlo o som e o vídeo, pois meu notebook é ligado na TV, que é ligada no som. Essa do som também foi uma sacada minha, em 99 comprei um som daqueles com bandeija pra três CDs, controle remoto total, etc. Saquei então que o som tinha entrada de Audio e minha TV tinha saída de áudio, aí foi só comprar um cabo RCA e ligar os dois aparelhos. Os filmes depois disso davam outra emoção, essa é uma ótima solução pra quem não tem grana pra comprar um home theater. Por sorte meu som tem configuração movie, que melhora os graves e agudos para filmes, como um home theater.
Bem, vamos ao celular-controle remoto. Descobri isso em 2007, quando minha namorada trocou o aparelho dela pelo Z530i da Sony Ericsson. Não era top na época, mas tinha algumas funções que me intrigaram. Especificamente a função controle remoto, ao lado do símbolo bluetooth. Peguei o manual e descobri do que se tratava: controle remoto de computador. Comprei um adaptador bluetooth, instalei no notebook e o reconhecimento do celular foi automático. O aplicativo do celular controla o mouse, o Media Player e o Presenter. O mouse funciona normal, tem os dois botões, abre janelas. O Windows Media Player é ótimo pra ouvir músicas e ver filmes, tem mute, avançar e retroceder, pause, e ainda aumenta ou diminui o volume nas teclas do celular. O Presenter não sei o que é, não conheço este programa, mas acho que deve ser tipo power point.
A TV é ligada ao computador por um cabo S-Video (para imagem) e um PS2-RCA (para som, uma ponte é igual fone de ouvido e outra RCA - um vermelho e um branco). Há outras formas de ligar o computador na TV, mas essa é a mais simples (e barata).
Ano passado troquei meu celular por um Sony Ericsson W580, que também tem a função. Nas fotos estou usando-o, dá pra ver que na tela do celular mostra as funções das teclas para controlar o computador. É uma grande sacada, de lá pra cá, aposentei meu aparelho de DVD e só vejo filmes direto do notebook.
Este ano troquei o celular de novo por um Nokia, que não vem com a função. Mas descobri rapidinho um aplicativo que roda nele e é ainda mais completo, a ponto de aparecer na tela do celular parte da tela do computador. E ainda controla power ponit e uma série de programas. Mas isso é assunto pra outro post. Se este interessar alguém mesmo, publico outro.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Nostalgia

Estive na casa da minha sogra neste fim de semana e me deparei com um objeto inusitado: este velocipede de mil novecentos e bolinha, que minha namorada brincava com a irmã quando eram crianças. Não chega a ser nem anos 80, é da década de 70 mesmo. Bateu a maior nostalgia, lembrei-me de empurrar meus irmãos mais novos, e lembrei também de um episódio: certa vez fui empurrar meu irmão num velocipede e empurrei tão forte que ele caiu pra tráz e quebrou o braço. E eu, claro, levei aquela bronca dos pais. E eu todo inocente: "mas foi ele que pediu, não tenho culpa se o moleque não conseguiu controlar e caiu pra tráz..."
O detalhe é que sou quatro anos mais velho que ele, e eu já era maior que os meninos da minha idade, imagine a diferença pro maninho. Geralmente nas nossas brincadeiras ele acabava se machucando, e quando chorava e meu pai vinha quente pra saber o que aconteceu, eu fazia a chantagem:
- Fala que você caiu sozinho, senão te dou porrada depois!
E na maior parte das vezes ele falava isso. Ô maldade...
Detalhe: esse velocípede hoje em dia não passaria em nenhum teste do INMETRO. Cheio de pontas, beiradas cortantes, enferrujável... mas nunca fiquei sabendo de ninguém que morreu por causa de um desses. Não seria algum exagero esse superprotecionismo de hoje?