sábado, 31 de outubro de 2009

Códigos

Ontem fui buscar minha namorada no serviço, e sabendo que ela costuma enrolar um pouco pra sair e me deixa esperando, mandei uma mensagem de texto pra ela assim:
"Toquim que não cresceu. Fura o cano ®."
Na hora ela me ligou e pediu pra traduzir. Óbvio, falei pra ela pensar e depois eu contava.
Não aguentou e logo desceu. Ô bicho curioso que é mulher, impressionante.
Expliquei:
Toquim que não cresceu = Toquim que não ficou alto = Toquim baixo
Fura o cano = Vaza
® = marca registrada = logotipo = logo
E a mensagem ficou:
Toquim baixo. Vaza logo. (Estou aqui em baixo. Vem embora logo.)
Mas fala se não é mais divertido abreviando? E funcionou, ela desceu rapidinho!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Espermograma

Nesta semana estive no Hospital das Clínicas aqui de BH, no laboratório de fertilização, para fazer um exame inicial para realizar fertilização in vitro e possivemente fabricar um herdeiro pra minha fortuna (vai dar pra ele comprar um pão com salame e uma coca-cola).
O exame é o famoso espermograma, pra saber se os espermas tem comido feijão com angu e dão conta de entrar no ovinho da mulé. Meu caso é ainda mais complicado, pois o esperma sai no xixi, e ainda tive que tomar um monte de bicarbonato no dia anterior para diminuir a acidez da urina. Ruim demais da conta. Mas deu tudo certo.
O problema é que eu sempre penso besteira, imagine num consultório destes. Chegou um cara e entregou um potinho pro médico. Pensei em perguntar:
- Que p*** é essa, doutor?
Depois fiquei imaginando o médico chegando em casa e a mulher perguntando:
- Como foi o trabalho hoje, querido?
- Foi uma p***. O dia inteiro. Dei muito esporro nos assistentes e mesmo assim foi uma p***.
Que dureza, heim? Mexendo com isso o dia inteiro. Ainda bem que tem doido pra tudo. Mas pior que médico de fertilização, é o diretor de filme pornô. Chegando em casa:
- Como foi o trabalho, amor?
- Foi foda. De manhã já tava muito foda, à tarde foi mais foda ainda.
E a atriz de filme pornô? Se houver hierarquia entre ela e o ator, complica mais ainda:
- Como foi o trabalho, querida?
- Muito foda. Meu chefe ficou em cima de mim o dia inteiro. E quando eu achei que estava fazendo um bom trabalho, ele resolveu me enrabar de vez, me xingou e me ainda deu um esporro. Foda.
É gente, não reclamem de seus empregos, tem coisa muito pior por aí!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cena meiga

Olha que fofa a minha gatinha lambendo a tampa da lata de leite condensado enquanto eu raspava a mesma com uma colher (coisa de pobre, heim - mas é bom demais). Ah, mas ficou linda a foto, vai!
Detalhe: eu estava justamente escrevendo no blog!

Formaturas na UFV

Eu considero a formatura da Universidade Federal de Viçosa um evento tão fundamental na vida de um "curtidor" quanto carnaval na Bahia, Oktoberfest em Blumenau e reveillon em Floripa (já fiz tudo isso, claro). É uma formatura sem igual no Brasil, já estive em formaturas de dezenas de faculdades, nenhuma se compara à de Viçosa.
Em primeiro lugar, porque formam todos os cursos juntos, em uma só comissão de formatura. No fim do ano chegam a formar mais de 500 alunos de uma vez. Cada um recebe cinco ou mais convites para o baile (depende da comissão e se o aluno aumenta sua cota). Façam as contas e imaginem a quantidade de gente que tem no baile. Mas não significa que é superlotado ou apertado, o baile hoje é feito em um espaço construído pela Universidade que deve caber facilmente umas quatro ou cinco mil pessoas.
É sempre muito bem organizado, as bandas contratadas são de altíssimo nível (às vezes até duas, revezando) e a decoração é um espetáculo. Os alunos ganham garrafas de whisky e costumam levar mais uma ou duas extras. Os familiares vão prestigiar (geralmente os primos mais loucos) e os amigos mais chegados também. Em resumo, a cidade ferve.
Tenho dezenas de histórias divertidas em bailes de formatura (fui a dezenas). A maioria delas envolve altas doses de whisky e mulherada, e eu sempre saía do baile de manhã (não é amanhecendo, é de manhã mesmo, 8, 9, até 10 da manhã). E eu tinha um péssimo hábito, na verdade era uma brincadeira, uma forma de falar que estive no baile: na saída eu pegava um "suvenir" pra levar pra casa. Já levei copo de licor, xícara, pires, copo de chopp pequeno, garfo, essas coisas. Mas eu não era cleptomaníaco, era só pra zuar no outro dia. E eu era estudante, minha república sempre precisava de um utensíliozinho a mais.
Mas uma vez exagerei. Foi o baile que saí mais tarde, ou melhor, cedo, era quase dez da manhã. Levei a namorada em casa e saí de novo pra tomar mais uma com meu irmão e um amigo. Fomos pra um boteco na rodoviária (que fim de carreira...) e decidimos voltar pro baile pra ver se ainda tinha alguém lá. Chegamos lá e só tinham os garçons e faxineiros limpando o local. Como tínhamos algumas latinhas no carro, pegamos três cadeiras para tomar as derradeiras (as saideiras já tínhamos tomado há tempos...).
Bebemos e na hora de ir embora, a brilhante idéia: abre o porta malas que vou levar uma cadeira. Meu irmão abriu, coloquei lá e fomos embora. Tá, não foi bonito, mas convenhamos, sempre tem um tanto a mais de tudo e os caras nem tinham tanto controle assim. Pode até ser que a comissão se responsabilizasse e pagasse o preju, mas na época o pessoal de comissão sempre levava um por fora. De qualquer forma, foi a última vez, depois virei gente grande e parei com essa besteira. Ah, e a cadeira está comigo até hoje! Olha ela aí:

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia mardito

Sabe aqueles dias em que a cada acontecimento você tem a certeza de que não deveria ter saído de casa? Pois é, meu dia começou assim. Primeiro minha empregada me liga dizendo que não ia poder vir pois tinha consulta. Só que ela ia acabar de fazer o almoço que a Gi tinha começado na noite anterior, aí acabei comendo o que tinha mesmo. Depois do almoço, fui me arrumar, trocar de roupa, arrumar as coisas pra sair e no último minuto... vontade de ir ao banheiro. E como sabe pra cadeirante ir ao banheiro é uma novela. Voltei pro quarto, tirei o short e cueca, e passei pra cadeira de banho. Fui pro banheiro, fiz o que tinha que fazer e voltei. Aí já era uma e meia, a hora em que eu devia estar chegando na fisio, mas ia atrasar um pouco, tudo bem. Desci, entrei no carro, desmontei a cadeira, saí, e quando peguei o caminho pra fisio, lembrei que não tinha pego as talas.
Voltei em casa, desmontei cadeira, subi, peguei as talas, e voltei. Entrei no carro, desmontei a cadeira, e saí de novo. Chegando na fisio, a vaga pra deficiente em frente ao prédio estava ocupada. Fui até o outro quarteirão pegar a outra vaga e tinha um senhor acabando de estacionar o carro. Ele desceu e eu já mandei a clássica: o senhor é deficiente físico? E o cara: não, mas vou ali rapidinho... putz, táia o sangue essa hora. Falei pra ele pular fora que eu estava no meu direito e ele tentando me convencer que ia ser rápido. Já tinha uma fila de carro atrás de mim e falei: vou dar a volta e quero minha vaga. Dei a volta e não é que o sacana já estava dentro de uma loja? Parei o carro e enfiei a mão na buzina. O velhinho nem tchum, e fila atrás de novo. Cheguei pra frente, encostei pro povo passar e voltei de ré até a vaga. Aí ele pegou o que tinha comprado e entrou no carro, com aquela cara de bunda, como se estivesse me fazendo um favor, liberando minha vaga finalmente. Fui pra fisio pela rua e um carro quase me pega, saiu de trás de outro na hora que fui atravessar. Depois disso fiquei muito mais atento, a cada passo, ops, rodada eu olhava pra todo lado, e fui pra casa ficar quietinho antes que piorasse as coisas. É, tem dia...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Acessórios de fisioterapia

Na fisioterapia tem alguns acessórios interessantes que ajudam muito no desempenho dos exercícios que nos são passados. O acessório acima mantém as pernas juntas, pois como sabem não temos controle da musculatura, quando sentamos as pernas se abrem na hora. Por isso apelidei carinhosamente o acessório de "desarreganhador".
E tem mais utilidades! Se você é mulher, passa sempre por uma rua escura pra chegar em casa e tem medo de estupro, é só usar o desarreganhador na cintura, quando o tarado atacar é só descer pro joelho, quero ver ele conseguir consumar o ato!!
Na fisio tem também uns cones, usados para treinar controle de tronco. Aconselho inclusive para quem quiser fazer em casa, é só colocar separados de um lado e passar pro outro com a outra mão, girando o tronco. Pra guardar é só colocar um em cima do outro, mas na configuração abaixo me recusei a pegar, pedi para separarem pra mim. Sei lá, vai que interpretam errado...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Intruso

Acho que todo mundo tem histórias do tipo "essas coisas só acontecem comigo". Mas eu tenho tantas assim que sou obrigado a repetir: essas coisas só acontecem comigo. Certa vez fui pra Brasília com meus pais e ficamos na casa de um amigo do meu pai. Na época eu morava em república em Viçosa com três caras de lá, liguei pra um deles (o Paxtel, já falei dele aqui) e combinamos de sair pra tomar umas.
Estávamos de férias da faculdade e o cara estava fazendo estágio em uma empresa de uma cidade satélite (não me lembro qual), saía de casa às 6:30 e pegava dois ônibus para chegar lá oito horas da manhã. Esse dia era uma quinta feira e tinha acabado de chegar um amigo de infância dele na cidade. Combinamos de ir pra um boteco tomar umas, encontramos mais uma meia dúzia de amigos deles e ficamos só no gole. Ficamos naquela toma-uma-conta-causo-toma-mais-uma-mexe-com-a-mulherada até mais de meia noite.
Perto de uma da manhã fomos desfazendo a mesa, muitos trabalhavam no dia seguinte, inclusive o Fabrição. Só que o amigo de infância dele estava de carona, e fomos deixar ele em casa. Aí ele teve a brilhante idéia de escrever uma carta pra um outro que estava no exterior (naquela época o e-mail engatinhava). Entramos na casa do cara e fomos pra sala, onde havia um barzinho, e começamos a tomar whisky. Dose pra cá, dose pra lá, neguim rachando de rir e o tempo passando. Deu três da matina e eu mais preocupado que o Paxtel. Ele nem aí, tomando mais uma, eu também não ia ficar de babá de marmanjo, achei que ele fosse matar o estágio. Acabaram de escrever a carta e fomos embora, já estava amanhecendo, aí falei pra ele me deixar na casa do amigo do meu pai. De repente, deu um lapso de sobriedade no Paxtel e ele resolveu ir pro estágio, senão o professor ia ficar sabendo e ia dar rolo. Beleza, me deixa lá e vai. Ah, mas o pai dele ia precisar do carro. Aí Paxtel teve a brilhante idéia:
- Me leva no ponto onde pego o segundo ônibus, pega o carro, vai pra minha casa, entra e dorme no meu quarto até eu chegar, lá pela uma da tarde.
Beleza, só tinha o pequeno detalhe: a mãe dele mal me conhecia, tinha me visto duas vezes, uma que foi em Viçosa e outra no ano anterior, quando passei por Brasília. Mas, pra quebrar o galho de um chegado a gente corre o risco.
Deixei Paxtel no ponto e fui pra casa dele. Ah, o carro era um Omega, top na época, eu nunca tinha dirigido um. Ah, eu tinha uns 21 ou 22 anos. Ah, não tinha radar de velocidade na época. E, como sabem, eu era meio lesado. Resultado, 180 km/h nas retas monumentais de Brasília. Puro rock and roll. (Paxtel, se estiver lendo, lembre-se que o carro chegou inteiro lá, heim).
Mas não era a maior emoção do dia. Tinha que chegar lá, enfrentar os cachorros dele (um era enjoado que só vendo) e entrar pé ante pé correndo o risco de tomar um tiro. Cheguei, abri o portão eletrônico, coloquei o carro e sai. E lá veio o cachorrinho enjoado latindo pra mim. A sorte é que era daquelas raças de mini-cachorro, nem conseguiu morder meu tênis. Entrei e ouvi um barulho vindo da cozinha. Era a empregada, mas passei batido e ela não me viu.
Entrei e capotei na cama dele, rezando pra ninguém aparecer antes de uma da tarde. Mas lá pelas dez... ouvi a porta se abrindo vagarosamente. Me virei e a porta fechou de uma vez. Levantei com uma preguiça tremenda e chegando perto da porta ouvi a mãe dele falando com a empregada:
- Quem tá no quarto do Fabrício?
- Ué, ouvi ele chegando de carro de manhã, não era ele?
- Ele não é não, o cara tá até com os pés pra fora da cama! Ai meu Deus, quem será?
Nisso eu abri a porta. As duas deram aquele pulo, e antes que ligassem pro 190 eu me identifiquei:
- Sou o Sam, de Viçosa, que mora com o Fabrício, lembra?
Ela me reconheceu e aí foi só contar a história pra ela, que me deixou voltar a dormir.
É, só comigo mesmo...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Smile mamulengo

Olha que legal, achei um smile específico pra quem tá "fudido" mas não perde a alegria de viver! Esse é ainda mais radical, mostrando a língua! É assim que me sinto muitas vezes. Afinal de contas, pra que levar a vida tão a sério, se nascemos de uma gozada?
Portanto, se você conhece alguém que está estropiado, enfaixado, engessado ou caindo aos pedaços, imprime esse smile aí de cima e prega na maca, no gesso, ou espera ele dormir e cola na testa mesmo!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Levado

Meu sobrinho esteve aqui no último fim de semana, ele está com oito meses e já está quase andando. Ele anda segurando nas coisas, sofá, cadeira, tudo que encontra pela frente.
E não é que ele achou minha cadeira para apoiar? Mas quando foi segurar na roda, pegou a calota, que já estava toda quebrada, e caiu no chão com ela na mão. Não machucou, foi em câmera lenta, mas o resultado é este aí de cima. Fica estranho sem a calota, né?
Pensei em procurar outra, não deve ser fácil, mas como vou a Sampa neste fim de semana comprar um cadeira nova, nem vou precisar!
Ah, e quem puder, me mande dicas sobre a cadeira, pretendo comprar uma monobloco (todo mundo fala que é melhor). Se souberem de modelo, tipo de roda, essas coisas, digam nos comments.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Dor de cabeça?

Entre antigas figuras de humor que guardo no meu computador, achei esta que acaba com o problema da "dor de cabeça" das mulheres quando o cara tá animadinho:
No mesmo tema, outro truque divertido para apimentar as coisas...