quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A TV cor de rosa

Minha família toda é de administradores, pai, mãe, eu e minha irmã, mas como toda família tem uma ovelha negra (nesse caso, rosa), meu irmão resolveu fazer arquitetura. Ainda bem, pois este é um dos casos em que a gente vê que não poderia ter seguido outra carreira, não precisou nem de teste vocacional. Desde criança o cara gosta de desenhar, pintar, inventar e viaja na maionese que é uma beleza. E é um cara tranquilão, da paz, e de uma velocidade de fazer inveja ao bicho preguiça. Nós sempre zuamos com ele neste sentido, e meu pai exemplifica bem: se ele casar com uma mulher ansiosa, ela morre do coração em menos de três meses. Concluo portanto que ele é perfeito, pois a pressa, que não faz parte do vocabulário dele, é inimiga da perfeição.
Mas o que mais gera sacanagem mesmo é o fato de ser arquiteto. A piada mais velha é aquela de que ele "não foi tão macho pra fazer engenharia nem tão bicha pra fazer decoração", mas há sempre espaço para novas idiotices.
Como se não bastasse todo mundo zoar meu irmão por causa da profissão, minha mãe emprestou pra ele usar em Floripa, onde fez mestrado, a televisão cor-de-rosa dela. Aí que eu percebi o quanto meu irmão tem lábia pra conquistar mulher. Imaginem a cena:
Ele chega na balada em Floripa, estuda o ambiente e começa a encarar uma gatinha. Ela vê o cara alto, boa pinta, e dá mole. O rapaz chega junto. Começam a conversar e ela pergunta o que ele faz. Responde:
- Faço mestrado em arquitetura na UFSC.
Hm, pensa a menina, a moçoila é arquiteta. Mas se chegou junto, vai ver gosta de mulher.
Papo vai, papo vem, o garoto parte pra cima. Agarra daqui, agarra dali, e a gata pensa:
- Dei sorte, um arquiteto macho! Uhuuu!
Fim de noite, ele chama ela pra ir à casa dele (aí já vem lábia, pois ele não tinha carro lá. Pra convencer a ir de busão...)
Chegam na casa do cara, mora sozinho, o apê arrumadinho mas sem indícios de viadagem. Mais uns pegas na sala e o cara arrasta a guria pro quarto. A mulher entra, e dá de cara com a TV cor-de-rosa. Empurra o cara na cama e esbraveja:
- Pô, sabia que estava tentando me enganar. Arquiteto com TV cor de rosa? Tô fora, até mais "amiga"!
Depois dessa, se ele convencia a menina a ficar, haja lábia!!

É brincadeira, na real ele aproveitou a falta de homem no curso e deitou o cabelo, e eu admiro pra caramba a profissão do meu brother, tenho o maior orgulho dele! Ae mestre Mumu!!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Amor, eu quero amá-la!

Cheguei em casa, todo romântico, cheio de amor pra dar, entrei no quarto bem devagarzinho, e cochichei baixinho no ouvido de minha mulher:
- Querida, eu quero amá-la.
Ela, que estava cochilando, com a voz embolada, responde:
- Sua irmã pediu a mala emprestada. Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
- Não é isso querida, hoje vou amar-te.
- Por mim, você pode ir a marte, a júpiter, a saturno e até à puta que pariu, desde que me deixe dormir em paz.

Depois falam que não somos românticos...
Mas tem um jeito de saber quem te ama de verdade. É só fazer o seguinte teste:
1 – Tranque teu cachorro e tua mulher no porta-malas do carro.
2 – Aguarde exatamente uma hora (uma hora mesmo, senão o teste não dá certo).
3 – Abra o porta-malas do carro.
4 – Veja quem estará feliz em te ver novamente.

Funciona que é uma beleza!

Brasileiro faz 16,7km por litro de cerveja

Veja como o Brasileiro é Econômico!!

cerveja_smile1
Um estudo recente conduzido pela Universidade Federal de São Paulo
mostrou que cada brasileiro caminha em média 1.440 km ao ano.

Outro estudo feito pela Associação Médica Brasileira mostrou que o brasileiro
consome, em média,
86 litros de cerveja ao ano.


A conclusão é animadora: o brasileiro faz
16,7 km por litro.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Piadas do mal

- Como se chama um homem inteligente em Portugal?
Turista.

- Qual é a definição de 'fazer amor'?
Uma coisa que as mulheres fazem enquanto os homens estão trepando.

- Qual a punição por bigamia?
Duas sogras

- Porque o peido tem cheiro ?
Para que os surdos também possam apreciá-lo.

- Qual é a semelhança entre os furacões e as mulheres?
Ambos chegam quentes e úmidos, e quando vão embora, levam seu carro e sua casa.

- O que é que um Padre e uma árvore de Natal têm em comum?
As bolas só servem para enfeitar.

- Porque o 'Globo Esporte' não passa na Etiópia?
Porque começa depois do almoço.

- Qual é a diferença entre a Puta e o Sábio?
Pelo sábio, passam muitas coisas pela cabeça, e pela puta, passam muitas cabeças pela coisa.

- O que é a 'meia idade' ?
É quando o trabalho dá menos prazer, e o prazer dá mais trabalho.

- Como é que um homem ajuda na limpeza da casa ?
Levantando os pés para a mulher passar o aspirador de pó.

- Quando é que o homem abre a porta do carro para uma mulher ?
Quando o carro é novo, ou a mulher é nova.

- O que foi que uma nádega disse para a outra ?
Que merda é essa que está acontecendo entre nós?

- O que a diarréia disse para o peido?
Vai na frente que você tem buzina e eu tô sem freio.

- Qual a semelhança entre as mulheres e as geladeiras?
É que nas duas, você coloca a carne para dentro e deixa os ovos na porta.

- Qual é a semelhança entre o 69 e um apartamento de fundos na Vieira Souto?
Ambos são maravilhosos, mas a vista é um cu.

- O que dá um cruzamento de um cearense com um argentino?
Um porteiro que acha que é dono do prédio

Como tratar as mulheres

Muita gente fica falando que eu era um sacana, cachorro, safado, que sempre traía as namoradas. Não é bem assim não, eu sempre fui fiel às minhas três ou quatro namoradas. E assim que terminava com uma, já colocava outra no lugar, para não dar margem e dizer que eu só queria farra. Sempre fui namorador, tive longos relacionamentos. E pode pesquisar, todas foram muito felizes. E pouquíssimas vezes descobriram alguma coisa extra-conjugal.
Mas nas vezes que descobriram... Numa dessas, eu havia me mudado para Floripa e a namorada ficou em Viçosa. Lá eu fiz amigos, amigas, e uma de minhas amigas era de Balneário Camboriú. Fomos um fim de semana pra lá curtir uma boate, ou melhor, "a" boate. O nome é Ibiza, com uma área muito grande, dá até pra se perder lá dentro. Tinha até aqueles mini-
queijos suspensos com lindas mulheres dançando. Curtimos a noite, dançamos bastante, e no final um do grupo resolveu tirar umas fotos para colocar no orkut. Fomos embora, umas cinco da matina, e no outro dia de volta a Floripa. Na segunda feira seguinte, eu no meio da aula e o celular tocou. Saí para atender e era a namorada, furiosa, falando que eu não presto, que sabia que eu não ia aguentar, e antes que eu usasse o velho método de negar até a morte, ela disse que tinha um foto minha no orkut beijando uma menina. Sem acreditar corri pro laboratório de
informática e vi na página de um amigo uma foto dele na boate e ao fundo meio escuro, eu
lascando um beijo na boca. Ainda tentei usar a técnica de negar até a morte, mas a camisa que eu estava tinha um detalhe na gola que acabou de me entregar. Depois disso entrei pra comunidade "o orkut fudeu minha vida".
Minha fisioterapeuta me fala que eu sou assim porque nunca tive uma mulher que me esnobou, pisou em mim. Realmente não tive, mas também não tive 100% de sucesso nas minhas investidas, só uns 97% mais ou menos.
O que acontece é que peguei confiança cedo demais, minha primeira namorada firme tinha sido miss da cidade que eu morava, era uma das mais gatas da cidade. Cheguei em Viçosa, e as coisas começaram a acontecer, fui pegando mais know how e desenvolvendo minhas táticas de guerra, ops, de conquista.
Com o tempo aprendi à excelência do que as mulheres gostam. Sei o quanto é importante dar atenção, ouvir, fazer um agrado, ouvir, ser carinhoso, ouvir e... ouvir. Prestando atenção, senão não vale. E é incrível como um pequeno gesto ou uma pequena observação causa uma reação positiva em uma mulher. Comprar um simples bombom ou reparar em uma roupa nova conta pontos pra caramba.
Também é importante descobrir o que ela gosta, o que faz ela feliz, em TODOS os sentidos. E investir nisso. Em resumo, é só ser romântico, gentil, carinhoso, atencioso, companheiro e, claro, uma fera na cama. Aí elas ficam na mão, uma vez dominadas a gente pode dar aquelas escapadas básicas, encontrar os amigos, e voltar com uma desculpa esfarrapada que tá tudo bem. Mas tem que ser bem feito, claro. E fazemos o que quiser, como o bonequinho da imagem lá de cima. Se não der certo, a saída é resolver como o bonequinho da imagem de baixo, quem sabe assim você consegue comprar sua liberdade?
Meninas, o texto é ficção, só uma brincadeira, não venham com dez pedras na mão não, heim!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ótima ideia!!

Vou pintar minha cadeira de branco já já! Vai ficar ainda mais fácil disfarçar!

Retardados. Todo mundo conhece um.

É velha mas engraçada. Deparei com essa imagem hoje e resolvi publicar aqui. A cara da coruja da esquerda é impagável. E é a pura verdade. Quem não conhece um retardado? Eu não só conheço como sou um deles. Admito. Conheço até algumas retardadas, até no sul do país.
E tem aquela famosa pesquisa: um em cada quatro seres humanos é retardado. Fique de olho em três amigos seus, se eles parecerem normais, o retardado é você.
Ah, mas é bom demais ser assim, né? Se você disse sim, bem vindo ao clube!!

Taiô o sangue

Uma virtude que cadeirantes desenvolvem é evitar taiá o sangue. Ou como dizem no sul, ficar puto da cara. Em bom português, perder a paciência. Ficar bravo pra cacete. Ficar muito nervoso, sofrer dos nelvo. Dar piti (esse é pras moçoilas).
Isto porque quando um cadeirante resolve (ou precisa) fazer as coisas sozinho, uma simples troca de roupa pode se tornar um exercício de paciência. Puxa daqui, puxa dali e o diabo da calça não chega no lugar. Se estica, se torce todo, aí vê que o pé está em cima da barra da calça. Aí finalmente o cara consegue se vestir e descobre que a calça está manchada. Tem que fazer tudo de novo. É pra matar de raiva qualquer cristão.
E quando vamos ao banheiro? Estaciona ao lado da cadeira de banho, passa pra ela, tira a roupa (leva só uns 10 minutos), toca pro banheiro, e quando chega lá descobre que esqueceu de pegar a sonda, ou um sabonete, ou shampoo. Tem que voltar pro quarto, às vezes voltar pra cadeira de rodas, buscar o que faltou, e voltar tudo de novo. Haja saco.
Comigo o pior é quando me deito no sofá. Desco da cadeira, coloco as pernas pra cima, me viro, me ajeito, e... descubro que esqueci de pegar a garrafa de água. Ou o telefone. E a gente só descobre isso depois que acaba de se ajeitar. Aí tem que voltar tudo de novo.
No início neguim xinga a própria décima geração. Berra, faz pirraça, desiste de sair, chuta o balde, ops, chutar não dá não, então dá um tabefe no balde. Mas com o tempo aprendemos que não adianta ficar brabo. O troço dá errado uma vez, tenta de novo. Deu errado de novo, tenta mais uma vez. Da terceira vez em diante, respira fundo e faz com calma, aí as coisas acabam funcionando. E isso é uma virtude. Aprendemos a ter a famosa "paciência de Jó". E afinal, quem é esse Jó, heim?
Por isso dedico este post à paciência gigantesca que os cadeirantes aprendem a ter. E isso é bom para outras situações da vida. Mesmo porque se o cara não aprende a ser paciente, morre do coração. Ou de raiva.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Quadrado lombar

Minha fisioterapeuta disse que tenho desenvolvido um músculo importante na cintura, o quadrado lombar. Mas como assim se meu quadrado está cada dia mais redondo?
Sei o quanto é importante usar meu próprio quadrado lombar, afinal de contas, cada um no seu quadrado.
O único ser que realmente tem um quadrado lombar é o Bob Esponja. Isso que é cintura quadrada.
Esse músculo é fundamental para passar ao próximo estágio, treinar marcha. Tenho que acelerar, afinal de contas 7 de setembro está chegando, e se eu conseguir marchar já posso sair no desfile.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O cagão

Descobri ontem da pior forma possível mais uma coisa que um cadeirante não pode ter: diarréia. Dei um novo sentido pra expressão "cagar sem o cú ver". Agora é sem ver nem sentir. E só fica sabendo se contarem pra ele.
E pra completar, descobri isso assim que tirei a bermuda pra ir pro banho. Junto com a bermuda veio aquela freiada de trator, ou melhor, tava mais pra batida de trator. Passei pra cadeira de banho deixando mais um rastro no caminho. E até chegar ao banheiro, a cagada tava completa. Minha namorada agradeceu muito quando foi limpar.
Mas é triste a situação. Mais triste é a solução. Enquanto a caganeira não cessa, eu tinha como alternativa usar fraldas geriátricas, mas felizmente encontrei um produto mais discreto, porém tão humilhante quanto: um modess gigante. Até que a fralda, nestes tempos de mania hindu, ia cair bem, eu podia dizer que estava fantasiado de sacerdote. Mas prefito o modess, afinal, eu já dizia nos tempos de mountain bike que eu usava modess mais que mulher, aquelas bermudas de bike tem uma proteção pra saco que é do mesmo tamanho do modess que uso hoje, e eu usava todo fim de semana. Espero que o negócio normalize, senão o modess gigante vai ser pouco...
Por enquanto vou ver se descolo um veículo como o da foto, pelo menos é motorizado.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Charada.

A menina foi à feira, comprou uma fruta e voltou pra casa muito triste.
Pergunta-se:
- Qual o nome da menina?
- Que fruta ela comprou?
- Porque ela estava triste?

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Resposta:
A menina se chama Lia.
Ela comprou um melão.
Estava triste porque tinha "melãocomlia" (melancolia)

Saco coletor

Ver um cadeirante na rua, ou em shopping, ou em restaurante, era pra ser uma coisa completamente normal, mas apesar de tudo muita gente ainda olha torto. Eu não dou a mínima pra esse tipo de gente, mas percebi uma coisa que até eu acho esquisito: os sacos coletores cheios de xixi. Tem gente que coloca até aquelas garrafas de pástico, fica ainda mais esquisito.
Mas pergunto, porque ninguém fabrica estes saquinhos coletores em cores? Não precisa ser cor berrante, só um azul opaco ou cinza para não ficar aparecendo aquele xixi escorrendo e enchendo. Há a alternativa dos coletores de perna, mas o ideal é que sejam usados com calça. Se o cadeirante sai na rua de bermudas, tem que levar o temido saquinho pendurado. Pode também usar fraldas geriátricas, mas além de desconfortáveis são tão visíveis quanto os saquinhos.
Fica a dica, se alguma empresa cair na real e fabricar destes saquinhos pelo menos opacos, eu sou cliente!