Respondendo ao questionamento de uma das minhas (3) fiéis leitoras, também já me aventurei no mundo sub-aquático e dei minhas mergulhadas pelos mares do Brasil.
É realmente outro mundo. Milhões de cores, seres únicos, superfícies diferentes, além da deliciosa sensação de "flutuar" deslizando na água, sentindo o balanço do mar, não tem igual. E é uma atividade perfeitamente possível para os cadeirantes, é só haver um instrutor acompanhando. Veja aqui um relato sobre essa possibilidade.
Eu, como sempre, tenho alguns causos de mergulho. A primeira vez que mergulhei em mar aberto foi em Búzios, estava passando carnaval com uns amigos e um deles levou máscara de mergulho e snorkel. Peguei emprestado e fui nadando, me afastando da praia e curtindo as belezas naturais da costa carioca. O grande barato era nadar onde havia uns três metros de profundidade, tomar fôlego e descer para curtir corais, pedras e peixes. Numa dessas eu observei uma pedra bem estranha, com algumas pontas, e resolvi ver de perto.
Tomei ar e desci, a uns três metros, e quando cheguei bem pertinho e levei a mão para tocar, a pedra se mexeu e saiu nadando. Era um daqueles peixes camuflados, que fica quietinho no fundo, imitando pedra. Imagina o susto que eu tomei, soltei o ar todo de uma vez e ainda tinha que voltar à superfície. Fiz que nem aqueles filmes em que a pessoa está quase se afogando e chega na superfície dando aquele grito e puxando ar. Mas depois fiquei só rindo e fui atrás do peixe. Competição desleal, sempre que eu chegava perto ele saia nadando rapidinho. Deve ter pensado: "que cara mala, deixa eu fingir de pedra numa boa".
Outra vez fui mergulhar no litoral sul da Bahia. Saindo de Alcobaça de escuna, fomos até um lugar chamado Recife de Corais, perto de Abrolhos. Um espetáculo, a escuna chega e tem só um mastro pra amarrar o barco, com o tempo a maré vai baixando e surge uma imensa "ilha" de corais, com dezenas de lagoas. Pra mergulho é um prato cheio, milhares de peixes e organismos marinhos, uma festa de cores e formas. No primeiro mergulho já dei de cara com um cação, que é um daqueles mini-tubarões, que apesar de pequeno, no primeiro contato dá medo. Mas como eu tenho fogo em uma determinada parte do corpo, resolvi tentar pegar o rabo do cação. Eu mergulhava, ele corria, eu ia atrás, ele escondia. Até que o danado ficou preso numa caverninha e eu vapt!, catei o rabo do bicho e já ia tirando da água quando ele deu uma "rabada" e saiu nadando. E eu, claro, fiquei morrendo de rir.
É realmente outro mundo. Milhões de cores, seres únicos, superfícies diferentes, além da deliciosa sensação de "flutuar" deslizando na água, sentindo o balanço do mar, não tem igual. E é uma atividade perfeitamente possível para os cadeirantes, é só haver um instrutor acompanhando. Veja aqui um relato sobre essa possibilidade.
Eu, como sempre, tenho alguns causos de mergulho. A primeira vez que mergulhei em mar aberto foi em Búzios, estava passando carnaval com uns amigos e um deles levou máscara de mergulho e snorkel. Peguei emprestado e fui nadando, me afastando da praia e curtindo as belezas naturais da costa carioca. O grande barato era nadar onde havia uns três metros de profundidade, tomar fôlego e descer para curtir corais, pedras e peixes. Numa dessas eu observei uma pedra bem estranha, com algumas pontas, e resolvi ver de perto.
Tomei ar e desci, a uns três metros, e quando cheguei bem pertinho e levei a mão para tocar, a pedra se mexeu e saiu nadando. Era um daqueles peixes camuflados, que fica quietinho no fundo, imitando pedra. Imagina o susto que eu tomei, soltei o ar todo de uma vez e ainda tinha que voltar à superfície. Fiz que nem aqueles filmes em que a pessoa está quase se afogando e chega na superfície dando aquele grito e puxando ar. Mas depois fiquei só rindo e fui atrás do peixe. Competição desleal, sempre que eu chegava perto ele saia nadando rapidinho. Deve ter pensado: "que cara mala, deixa eu fingir de pedra numa boa".
Outra vez fui mergulhar no litoral sul da Bahia. Saindo de Alcobaça de escuna, fomos até um lugar chamado Recife de Corais, perto de Abrolhos. Um espetáculo, a escuna chega e tem só um mastro pra amarrar o barco, com o tempo a maré vai baixando e surge uma imensa "ilha" de corais, com dezenas de lagoas. Pra mergulho é um prato cheio, milhares de peixes e organismos marinhos, uma festa de cores e formas. No primeiro mergulho já dei de cara com um cação, que é um daqueles mini-tubarões, que apesar de pequeno, no primeiro contato dá medo. Mas como eu tenho fogo em uma determinada parte do corpo, resolvi tentar pegar o rabo do cação. Eu mergulhava, ele corria, eu ia atrás, ele escondia. Até que o danado ficou preso numa caverninha e eu vapt!, catei o rabo do bicho e já ia tirando da água quando ele deu uma "rabada" e saiu nadando. E eu, claro, fiquei morrendo de rir.
Estou pensando seriamente em voltar a mergulhar. Sei que são necessárias algumas adaptações e treinamento, mas agora que meus pais vão morar na praia, vai ficar mais fácil ir bater um papo com os peixinhos!
massa seu blog cara. te admiro pela força que voce tem! boa sorte ai na vida
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